segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Doce de Filipinos

Uma sobremesa deliciosa e muito fácil e rápida de fazer é o Doce de Filipinos (nome pelo qual o trato).
É presença assídua nas comemorações cá de casa e tem, geralmente, sucesso garantido, agradando à grande maioria das pessoas que o provam.

Ingredientes:
1 pacote de Filipinos (ou de marca branca) de chocolate negro
1 lata de leite condensado magro
3 meses pacotes de natas frescas


Picar os Filipinos. Pode ser usada uma picadora ou um almofariz. Reservar.


Bater as natas. Reservar.
Num recipiente, misturar os Filipinos com o leite condensado magro.
Envolver as natas batidas no preparado anterior.
Decorar a gosto. Geralmente, polvilho com raspas de chocolate de culinária.
Guardar no frigorífico ou no congelador*, até à altura de servir.

*Pode ser servido como mousse, se guardado no frigorífico, ou como gelado, se guardado no congelador.


Se quiserem optar pela versão sem glúten, basta substituir os Filipinos por bolachas de chocolate sem glúten. Fica igualmente saboroso!
Mais simples e fácil é impossível!
De que estão à espera para experimentar esta maravilha?

AFF

Somos mulheres!!!

Dedicado a todas as SUPER mulheres que por aí andam. :)
AFF

domingo, 29 de novembro de 2015

As dificuldades dos pais de hoje


Os tempos mudaram e, com esses ventos, mudou também o papel da mulher na sociedade. O equilíbrio periclitante das famílias obriga a que a mulher contribua de forma idêntica no aspecto financeiro. Ao homem é agora pedido que participe nas tarefas caseiras tal e qual como a mulher. Também para eles o vento passou a soprar de outra maneira.
Mas, e apesar de cada vez mais, homens e mulheres, assumirem posições igualitárias na esfera familiar, sem que haja uma determinação específica de quem faz o quê, o pensamento geral da sociedade ainda não está preparada para o vendaval que se faz sentir.
Nós, mulheres, não só temos tectos de vidro no que respeita à progressão laboral, bem como somos discriminadas por termos filhos. Já por diversas vezes ouvi insinuações inocentes de que ter filhos é um limite. Que agora não rendo tanto ou que é impossível conciliar as duas coisas.
E de facto é! Não podemos iludir-nos. A disponibilidade mental e física de quem tem filhos é menor, traduz-me em menos tempo de dedicação ao trabalho e também em mais dias de ausência. Mas isto não quer dizer que sejamos piores trabalhadoras ou que a nossa eficiência diminua, pelo contrário! Por vezes, as mulheres esforçam-se em dobro para alcançar os mesmos patamares em menores períodos de tempo, como forma de compensar o tempo que têm a menos.
Contudo e apesar de censuradas, a nós são-nos desculpadas as ausências, os atrasos e as saídas precipitadas porque alguma coisa aconteceu.
Os homens sofrem um tipo de discriminação diferente. As atitudes sexistas são mais negativas para eles, neste campo. Os empregadores não aceitam de bom grado as licenças partilhadas, a divisão dos dias em casa por doença ou o acompanhamento na escola. Rapidamente são chamados à atenção, são acusados por colegas de que se querem aproveitar da situação para poderem faltar e criticados por se deixarem conduzir pelas mulheres. A pressão para que se agarrem à noção pretérita do que é ser homem joga contra eles. A sociedade ainda não está preparada para o homem que também cede e chega a compromissos, por oposição ao que exige tudo.
Não há dia em que não pense...
Será que realmente nos é permitido ter tudo? Será que podemos ser bons profissionais e bons pais, simultaneamente? É uma questão que me coloco constantemente e que não encontro solução...

AG

sábado, 28 de novembro de 2015

Ideias de Prendas de Natal DIY



Com o Natal à porta, é tempo de programar as prendinhas que queremos oferecer. Porque não sermos originais e fazermos nós próprios algumas ofertas? Pensem nisso! Deixo algumas ideias para aproveitarem como sugestão.

1) Imprimir uns "quadros" giros. Existem vários na Internet, com frases, com nomes, com desenhos, etc. Grátis, para uso pessoal. É só comprar uma moldura e temos um presente super original.

    

Estes estão aqui http://lostbumblebee.blogspot.ca/2013/05/a-rainy-monday-blah.html.

Mais ideias aqui... O difícil é escolher!

http://www.psbydila.com/free-printable-posters

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Não sabe o que há-de oferecer aos primos que já têm todos os brinquedos do mundo? Quadros com o nome podem ser uma alternativa. Personalizados e dão para qualquer idade, até para aquela amiga grávida... :) Adoro estes daqui (ofereci uns quantos no Natal passado).

Printable Nursery Artwork

2) Golas de lã! Super na moda, para adultos e crianças, meninos ou meninas. Podem ser feitas por nós, pois os modelos são bastante simples. Existem vários moldes exemplo grátis, que podem servir de inspiração. Encontrei este site aqui, que tem vários. Se não tiver grande jeito para tricotar, pode sempre pedir a uma mãe ou avó para fazerem... :)

chunk infinity scarf free pattern free pattern infinity cowl crochet infinity scarf free pattern

3) Cabazes de Natal. Podemos ser nós a fazer alguns dos produtos do cabaz (como doces, bolachas, chocolates, azeite aromatizado, sal com especiarias, ...) ou comprar vários artigos e juntar num cesto bonito, com um embrulho natalício.
Encontrei este site com óptimas ideias para cabazes de Natal.

   

Mais dicas aqui.



4) Bolachas caseiras. Para fugir aos tradicionais chocolates, nada mais giro que umas bolachas caseiras decoradas com motivos de Natal. Ideal para quando queremos dar uma lembrança por exemplo aos vizinhos, educadores, professores, colegas de trabalho... Já experimentei Esta receita e gostei muito.



5) Bolo na caneca. Em vez de ficarmos só pela caneca, juntamos os ingredientes secos para uma receita de bolo na caneca, imprimimos a receita e temos um presente super original. As minhas receitas favoritas para este tipo de bolo são sem dúvida as de chocolate, por exemplo esta.

Lembrancinha da festa mini chef: Kit para bolo de caneca com colher de pau, bisnaga de brigadeiro, mistura para bolo de caneca e granulado na latinha para enfeitar a obra prima dos chefs!:   
(imagens retiradas na internet)

Quem receber estas ofertas vai ter a certeza que são especiais, preparadas com muito carinho e a pensar em quem as vai receber! Eu adoro receber este tipo de prenda. Só tenho pena de não conseguir oferecer mais vezes por falta de tempo e planeamento. Por isso, toca a pensar no assunto porque o natal já está a chegar...

GC

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Alegria à refeição

Uma prenda original que deram à A. (obrigada M.!) foi um prato com uma cara desenhada.
Este prato permite que, com a comida, se faça, por exemplo, o cabelo ou a barba na cara que se encontra desenhada no mesmo. 


É uma forma bastante divertida de apresentar a comida aos mais pequenos, que podem dar largas à sua imaginação até na hora da refeição.
Ontem ao jantar o arroz serviu de cabelo, o frango foi a barba e a alface transformou-se num par de brincos arrojados. :)


A A. deliciou-se não só com a comida, mas também com a brincadeira que o prato lhe proporcionou.

AFF

Fraldas e mais fraldas


Quando engravidei pela primeira vez, para mim era claro que a bebé só usaria fraldas da que eu achava ser a melhor marca do mercado.
Marca de supermercado? No rabo da minha menina? Nem pensar!
E assim fui fazendo stock sempre que havia promoções. Quando o stock acabou, resolvi então experimentar outras marcas. E não é que fiquei rendida? Além do preço bastante mais simpático, até as prefiro mesmo.

Não negue à partida uma fralda que desconhece.

RP

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vamos fazer óó?

O sono é algo complicado. Não o delas. Bem, o delas também, às vezes. O meu, propriamente dito.
Não acho que durma mal, ou pouco. As minhas filhas sempre foram uns bebés "bons" (com este discurso parece que têm 18 anos!!). Passaram a dormir 6/7h por noite muito cedo e, com o passar dos meses, rapidamente chegaram à meta das 12/13h por noite.
Noto, sim, que o meu sono mudou muito. Passei de dormir durante a passagem de uma fanfarra, para acordar ao menor suspiro delas. E parece-me que a noite passou a ser mais curta... Há sempre tanto a fazer depois de elas se deitarem!! 
O facto de ser mãe trabalhadora a tempo inteiro limita-me consideravelmente o tempo que tenho para estar com elas. Entre o chegar a casa, dar os banhos, preparar o jantar, dar as refeições e ainda brincar um pouco, vigiar as higienes, trocar uma fralda, dar um biberão e ler uma história, passam-se quatro ou cinco horas em que não páro!
Quando elas chegam à cama, eu também estou capaz de me deitar e dormir até ao outro dia. Mas há sempre um email que ficou por ler, uma entrada de blog por escrever, um dedo de conversa para dar com as restantes 10 amigas e outras tantas de outros círculos. Tem também que haver o tempo para ver um pouco de televisão, acompanhar uma série que se gosta, namorar um pouco com o marido ou apenas aproveitar uns minutos de sossego, em silêncio, e ler as páginas de um livro que teima em não acabar... Inevitavelmente, o meu sono acaba por perder a batalha contra a vida! 
O problema é que este é o meu aspecto a maior parte dos dias...



Vamos fazer óó?

Nota da autora: são 21:45, elas acabaram de adormecer e cá estou a pôr em dia as entradas do blog!

AG

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Atividade de leitura em família

Na escola do Gui fazem uma atividade muito gira - leitura em família.

Convidam os pais ou outros familiares para irem à escola, ler com os alunos da sala.

No nosso caso, foi a Tia Rute a feliz contemplada com a oportunidade de participar e correu tudo muito bem!

O livro foi escolhido pelo Gui (sugestão de leitura das primas e que ele adorou!) e todos os meninos estavam entusiasmados.



É um livro giríssimo que agrada a meninos e meninas e as ilustrações estão muito bem conseguidas.

Na atividade em sala com a turma, a tia pedia que tentassem adivinhar o animal com cada letra do alfabeto e só depois lia o respetivo poema.




No final da leitura do livro, foi proposto que cada menino desenhasse o animal que mais tinha gostado.

Foi um final de dia de aulas descontraído e divertido, diferente da rotina, também importante para os meninos. O Gui adorou que tia fosse à escola, estava todo feliz!

É de louvar este tipo de iniciativa por parte da escola.

Este livro é também uma excelente opção para presente de Natal!


GC



Indispensáveis de Outono/Inverno

Quando o tempo fica mais frio, não passo sem uma gola quentinha. 
Adoro! Sinto-me logo aconchegada. 
Tenho imensas, nas mais variadas cores e feitios.
Por aí, quais são os vossos indispensáveis de Outono/Inverno?

AFF

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Truques para comer legumes



Desde que fui mãe e que me preocupo mais com a alimentação, que tento inventar mil e uma formas de incorporar o máximo de vegetais possível na comida de todos os dias.
Como eu própria não aprecio muito só legumes cozidos, tento sempre cozinhar de forma a misturar os legumes no prato "quase sem darmos conta".
Por exemplo, não gosto de brócolos cozidos, mas faço muitas vezes arroz de brócolos e todos gostam!
Outro desafio é tentar que, pelo menos uma vez por semana, a refeição seja mesmo só à base de legumes e posso assegurar que tem corrido muito bem!
Vou partilhar com as mães as minhas dicas para passarem a usar mais legumes na dieta do dia-a-dia, por forma a comermos mais vegetais:

- fazer arroz de legumes: cá em casa quase nunca faço arroz simples. O arroz fica bem com ervilhas, cenoura, milho, brócolos, cogumelos, tomate, alho francês... O que houver!

- massa de legumes: tem sido um dos pratos vegetarianos que temos feito com mais frequência e que eles gostam bastante. O truque é cortar tudo muito fininho e pequenino e um bom refogado com cebola e alho. Para este prato gosto de usar o Wok. Ou mesmo lasanha de vegetais: adoramos!

- misturar legumes salteados à massa do rolo da carne: quando faço rolo de carne, misturo cenoura, alho francês, cebola e espinafres salteados em azeite e alho. Em almôndegas fica igualmente bem!

- adicionar legumes aos guisados: aqui em casa gostamos muito de frango com molho de tomate, ao qual junto cenoura, feijão verde, ervilhas, pedaços de courgete, cogumelos...

- quiche de legumes: saltear todos os legumes que nos apetecer e mais uma vez, tudo bem cortadinho! Para ficar mais leve, não uso natas, apenas ovos inteiros e um pouco de leite.

Experimentem e usem a criatividade na hora das refeições! Vale tudo na hora de pôr a pequenada a comer legumes (e no meu caso a mãe assim também come...)

GC

Nota: Imagens disponíveis na internet.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Marmelos


E em época de marmelos há que os aproveitar para fazer de diversas maneiras.
Hoje resolvi fazê-los cozidos, mas de uma forma especial. A receita tirei daqui.
O cheirinho que fica em casa é divinal! Costumo dizer que estes ingredientes são os cheiros do Natal (canela, cravinho e vinho do Porto).

Fácil e rápida de preparar. Serve como sobremesa e podem ser acompanhados com uma bola de gelado. Eu prefiro só assim. É reconfortante!

Experimentem!

VHE

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

05h30!



São 05h30 da manhã

Criança: Mamã, Papá, Mamã, Papá, Mamã, Papá, Mamã, Papá,…

Pai: Hoje vais lá tu!
Mãe: Outra vez?! Vai tu!
Pai: Vai tu!
Mãe: Ok! (aí vou eu aos tombos…)

Mãe: O que se passa meu amor?
Criança: Leva-me para a vossa cama!
Mãe: Anda cá meu amor, vamos dormir um bocadinho abraçadinhos.

Pai: Nem penses nisso! Maus hábitos! É só hoje!
Mãe: Ele já não pede há tanto tempo e sabe tão bem!

A criança adormece e nós não dormimos nem mais um segundo.
Ficamos a dar-lhe miminhos, a cheirá-lo, a olhá-lo, a aconchegar-lhe o pijama e os cobertores e a desviar-nos dos pontapés dele. 

És perfeito, meu pequeno príncipe!

EG

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Filhos únicos

Há uns tempos mostrámos o que as crianças sentiam em partilhar a vida com um irmão. Hoje mostramos o outro lado... O lado dos filhos únicos.




"Não ter irmãos é bom... porque eu não era capaz de partilhar o teu (mãe) amor com um irmão!... nem era capaz de partilhar os meus brinquedos... e depois iam olhar e visitar e oferecer coisas só a ele... Eu gosto de não ter irmãos!..."
Marta, 5 anos

"Não ter irmãos é fácil. Assim é mais fácil para a minha mãe. Só cuida de mim. Só dá banho a uma. Gasta menos dinheiro.
Mas gostava imenso de ter irmãos!! Assim tinha com quem brincar quando a minha mãe está ocupada a fazer as coisas da casa."
Lara, 6 anos 

"É bom não ter irmãos. Não quero ter manos pois assim tenho mais espaço no quarto e os bebés choram muito."
Santiago,  7 anos

"Não ter irmãos é poder ficar com os brinquedos todos mas divido-os se um dia tiver um mano."
Rafael, 4 anos





Escolinha antes dos dois anos: sim ou não?




GC - Não, só em caso de necessidade e se não houver alternativa! Na minha opinião os bebés até esta idade não "aprendem" nada na escolinha que não possa ser feito no conforto do lar e aos cuidados de alguém próximo. Se tiverem uma avó, tia, ou alguém de muita confiança, não hesitem. Os meus ficaram em casa até essa idade e posso assegurar que a entrada na escola decorreu de forma bastante pacífica.

AMR - Estou com a GC! Podendo, com ajuda da família e de ajuda externa, se necessário, o melhor é que fiquem em casa. Por aqui o mais velhinho só foi aos 3 anos e espero que o mais novo também possa ficar até essa idade. E o fundamental mesmo é a licença de maternidade! Fiquei 5,5 meses da primeira vez e 8 da segunda (licença alargada) e nessa fase a mãe é mesmo insubstituível. 

AFF - Embora ache que a escola ajuda imenso no desenvolvimento das crianças, concordo com a GC e com a AMR e penso que antes dos 2 anos nada melhor do que ficarem em casa. Sempre ficam mais resguardados das viroses e demais "ites" que tão comummente se apanham nas escolas. 
Infelizmente, a A. teve de ir para o berçário aos 6 meses e a C. irá agora no início de Dezembro, quase aos 9 meses. Custa imenso deixá-las tão cedo com "estranhos", mas quando as alternativas não são viáveis, não há outra opção.

CF - O R. não teve alternativa. Foi aos 6 meses a meio-tempo. Não lhe fez bem, nem lhe fez mal. Por isso, não sou a favor, nem contra. Quem conseguir ficar com os bebés em casa ou tiver a ajuda da família, pode aproveitar. Quem não tiver nem conseguir, não se pode culpabilizar. Custa-nos mais a nós do que a eles. E é tão "engraçado" ver e sentir as relações que criam com outras pessoas - bebés, crianças e adultos - que não são da família!!! Não me interpretem mal, mas a mãe também precisa de ter tempo para si e para as suas coisas no outro meio-tempo.

AG - Não havendo alternativa, parece-me que é mais uma imposição actualmente do que uma vontade dos pais. Se me perguntarem, enquanto profissional da área da psicologia se acho que as crianças devam ir para a creche antes dos dois anos, respondo não. Mas reconheço que hoje em dia não há condições económicas ou familiares que permitam isso. Assim, não havendo opção, é importante que o período de permanência seja inferior a 8h diárias e que se procure envolver os pais nas actividades da creche!

VHE - A minha filha mais velha só foi para a escolinha aos três anos e meio, ficou com os avós. Nessa altura achei estar a fazer o melhor para ela. Com a mais nova, tive a necessidade de a colocar com 13 meses e antes de entrar achava "um crime" tal acto da minha parte. Não sei se devido ao da Gabi ter sido muito bem recebida, acarinhada e estar na escolinha quase como com familiares, achei que ela desenvolveu mais rápido. Acho também importante o contacto com outras crianças e adoro os trabalhos feitos e as canções que aprendem com tão tenra idade.
De uma maneira geral, posso dizer, que se os pais poderem mantê-los em casa até aos 3 anos, perfeito (mais por questões de doenças), mas se não tiverem alternativas, não se martirizem.

RP - Aqui não foi uma questão de sim ou não, a Frederica felizmente tem os avós, tio e bisavó que puderam ficar com ela até quase aos 3 anos e nem se ponderou outra hipótese. A ideia era entrar mesmo aos 3 mas com a chegada da irmã prevista para essa altura antecipámos. Correu muito bem, aliás ela já pedia para ir, já lhe fazia falta o contacto com outras crianças apesar de ter as atenções todas para ela na casa dos meus pais e desenvolver várias actividades, como a rega das alfaces e a alimentação de coelhos e galinhas, por exemplo! A Eduarda ficará também em casa até aos 3 anos.

EM - Aqui não havia outra alternativa e foram os dois quando voltei a trabalhar depois dos 5 meses de licença.
Se tivesse alternativa penso que iriam com 1 ano, acho que até 1 ano é importante estarem com os pais, avós.
A creche ajuda-os a estabelecer rotinas, regras, que nós pais complementamos em casa. E embora ainda sejam pequenos, o convívio com outras crianças só lhes faz bem. Sempre que posso vou buscá-lo cedo, também fazia isso com a I., a creche não substitui o mimo dos pais, quando eles ficam até mais tarde confesso que me custa muito. As folgas são semanais e normalmente nesses dias não vão.

MC - Havendo alternativa é um grande NÃO! Não acredito que a escolinha antes dos dois anos contribua para algo mais a não ser alimentar partilha de vírus e bactérias! E sim, sou das que defende que até aos 2/3 anos eles precisam é de mimo e MUITO!!! :) 
Mas infelizmente nem todos podemos escolher, e quando assim é, então acho que o infantário é o melhor local para os receber! 
Eu consegui manter o P. em casa até aos 2 anos, foi preciso muita ginástica coordenar horarios entre mãe pai e avós! Foi um esforço que compensou, quando entrou para o infantário o primeiro mês não foi bom! Ficava sempre a chorar, (e eu também) embora depois ficasse bem durante dia, mas passado esse tempo de adaptação passou a ficar sempre bem e até a pedir para ir para a escolinha... Por isso, não me parece que ter ficado em casa inicialmente o tenha prejudicado na adaptação! 

EG - Tive o privilégio de contar com o apoio da avó para acompanhar os primeiros 3 anos. Foi para a escolinha só agora. Havendo esta alternativa acho que é absolutamente desnecessário entrarem antes. Provavelmente não está ao mesmo nível de desenvolvimento de outras crianças que entraram antes, é mais tímido e mais desajeitado com pequenos trabalhos. Teve a oportunidade de brincar muito junto dos avós, de ter o contacto com o campo no seu todo, de conhecer as pessoas da terra nas idas diárias ao café. A avó costuma dizer que foi criado com o maior carinho do mundo.

MF - Para mim não foi uma opção, foi uma necessidade. O G. entrou no berçário aos 6 meses, a meio-tempo. Com 1 ano passou para a creche, já a tempo integral. Não sei se é a melhor opção, pois considero que, nos primeiros 2 ou 3 anos, não há nada como o carinho e disponibilidade dos pais ou dos avós e o aconchego do lar! No entanto, reconheço que facilitou bastante a integração do G. em contexto escolar e, mesmo quando mudou de escola, foi um processo tranquilo.


Sabemos que cresceram quando...



...nos pedem o telemóvel e dizem:

- Queres ver aqui uma cena? É muito fixe!

RP

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Passeios/visitas de estudo

A semana passada, o R. (tem 3 anos de idade) foi ao seu primeiro passeio pelo Colégio, que coincidiu, igualmente, com a primeira saída durante todo o dia. Na creche anterior já tinha tido pequenas saídas, mas de curta duração.
Ele e todos os seus amiguinhos do pré-escolar foram comemorar o S. Martinho na Quinta da Eira em Penafiel. Para além de outros objetivos, este tipo de atividades permite: promover vivências relacionadas com as nossas tradições; promover espaços de intercâmbio com outras crianças; sensibilizar para a partilha e o respeito pelo outro.
Teve que levar farnel: lanche da manhã, almoço tipo pic-nic e lanche da tarde. E aqui é que começou o stress!!! Confesso que tive alguma dificuldade em saber o que mandar para o almoço.
Aqui está a fotografia tirada na noite anterior.

O que é que vos parece??? Muito ou pouco? No lanche da manhã estava a faltar um pão com fiambre de frango (o pai foi comprar pão de manhã para levar fresco), no almoço faltava um pacotinho de batatas fritas e uns douradinhos de frango (que também fiz de manhã no forno) e no lanche da tarde faltava um pão com Nutella (ele come de vez em quando e gosta e um dia não são dias). As bolachas foram como extra, caso fossem necessárias.
Entretanto, falei com as minhas Mães… que muitas! e alterei algumas coisas. Não tirei fotografia do que realmente foi. Para o almoço levou água (que já constava do menu), o Compal passou para o lanche da tarde e o puré de fruta da tarde não foi. Estive para enviar banana em vez de fruta de boião, mas optei por esta por ser mais prática e não ficar “pisada”. Não me lembrei de comprar uvas que ele tanto gosta!!! Para a próxima não irão faltar!!!
Voltou todo contente com o seu cartucho ao pescoço com castanhas assadas para o pai e para a mãe!

E vocês? O que é que costumam enviar para os passeios/visitas de estudo dos vossos filhos?
CF

Leituras - Parte 1

Poema favorito do Gui



Soares, L. D. (2007), Poemas da Mentira e da Verdade.  Lisboa: Livros Horizonte, LDA. 


GC

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"Loucuras" de Natal

E hoje as Mães... que muitas! lançam-vos um desafio.

Que tal ajudarmos uma jornalista de uma publicação semanal a fazer um artigo sobre pais que fizeram de tudo para encontrarem os presentes de Natal ideais para os filhos?


Para isso basta que partilhem connosco as maiores "loucuras" que cometeram para conseguirem encontrar aquele presente de Natal especial para as vossas crias.

As Mães... que muitas! agradecem a vossa participação.


Brincadeiras de primas

Se há coisa que a A. gosta, é de estar com os primos, seja com as primas de 11 e 7 anos ou com o primo de 1 ano. :)
Quando se juntam é animação garantida!
Se com o priminho as brincadeiras não fogem muito do fingir que o apanha ou do correr à frente dele para que ele a apanhe, com as primas já são muito mais elaboradas e com "requintes de malvadez" (no bom sentido, é claro!).
No Domingo ao final da tarde, as primas fizeram-nos uma visita e, como habitual, o entusiasmo esteve em grande!
Depois de uns abraços e beijinhos, muitas cócegas e risota, sentaram-se à mesa a fazer a "sobremesa", que foi servida com pompa e circunstância após o jantar, como acompanhamento de um geladinho.

Que tal vos parecem estes biscoitos coloridos?

 

Deliciosos! (pena serem de plasticina...)

Quase tão deliciosos quanto ver a felicidade da nossa filha a brincar com as primas.

AFF

A importância da alimentação



Numa altura em que somos invadidos por dietas da moda (paleo, sem glúten, sem açúcar, vegan...!) não podemos deixar de pensar no que comemos, e sobretudo no que comem os nossos filhos. 

Queremos que eles comam alimentos saudáveis, mas às vezes esbarramos nos nossos maus hábitos e não é fácil (e às vezes não sabemos mesmo!) tomar as melhores opções. O melhor é mesmo começar por pensar no que vamos comprar. Além de poupar dinheiro vamos fazer escolhas mais saudáveis. Em primeiro lugar temos de comprar frescos! Os legumes, a fruta, as leguminosas, a carne e o peixe, os ovos. Devem ocupar a esmagadora maioria do volume das nossas compras. No início parece dificil, vendem-nos a ideia que é o mais fácil é levar um iogurte ou um boião de fruta para os miúdos comerem numa saída, mas não há nada como a fruta fresca! Sem desculpas! É muito fácil e mesmo para os bebés, com um garfo esmaga-se facilmente! Incluir a sopa de legumes como obrigatória na dieta e resolvemos o consumo dos vegetais (é tão fácil fazer sopa) - mas não se esqueçam de colocar também vegetais no prato para eles se habituarem. 
Cá em casa já aderimos ao dia sem carne e, geralmente, sai uma massa com vegetais! 



Faltam os cereais (pãozinho tão bom! Muito melhor do que bolachas). 
E a bebida, água, sempre! Sumos de fruta, sumos 100% muito raramente. Refrigerantes só nas festas! 
Comemos bolos de vez em quando, e já sabemos que os avós os estragam com doces... Mas assim temos a certeza que em casa comem o que precisam!

AMR

Cake-pops

Para o aniversário da minha segunda filhota resolvi atacar os tachos e as panelas, que é como quem diz a Bimby, e fazer cake-pops.

Apesar de parecer algo complexo, se não tiver aspirações a masterchef, o resultado é engraçado, faz as delícias da pequenada (e não só!) e dão cor e alegria à mesa.

Se tiver tempo, é uma actividade que se pode fazer com a pequenada, já que envolve sujar as mãos - o que é algo que a maioria das crianças adora!

Comecemos...

Primeiro é necessário fazer um bolo seco.
Eu utilizo uma receita que já retirei há uns tempos da internet e até já perdi a fonte. Também já lhe fiz algumas alterações de minha autoria.
Se quiserem seguir a mesma, ficam aqui as "instruções".

Ingredientes:
- 3 ovos
- 240g de açúcar
- 120ml de leite
- 4 colheres de sopa de azeite
- 115g de chocolate em pó
- 450g de farinha para bolos
- 1 colher de sopa de fermento

Instruções:
- Bata os ovos com o açúcar, o leite, o azeite e o chocolate em pó até obter uma mistura uniforme (Bimby, 2 minutos, velocidade 4)
- Incorpore a farinha peneirada com o fermento (15 segundos, velocidade 3)
- Coloque a massa numa forma de aproximadamente 25 cm, previamente untada e polvilhada com farinha
- Coze a 180º por cerca de 30 minutos ou até que ao espetar um palito este saia completamente seco.



Desenforme e deixe arrefecer totalmente.

E agora começa a parte mais engraçada!

Está na altura de destruir o bolo que acabou de fazer. Pouco a pouco, vá esfarelando o bolo para uma tijela de dimensão apropriada. Deverá ficar com o aspecto de pequenas migalhas.


Não há necessidade de esfarelar o bolo por completo. Podem sempre aproveitar para comer um bocadinho antes de continuar a árdua tarefa de montar os cake-pops.

Depois do bolo totalmente esfarelado, adicione um lata de leite condensado cozido. O bolo não é muito doce, portanto não irá ficar enjoativo. Mas se gostar de coisas menos doces, pode optar por retirar um parte do açúcar à receita (algo que eu faço, por exemplo).

Vai notar uma redução no volume da massa. O resultado deve ser uma massa consistente e húmida. Depois é só moldar bolinhas.

Uma dica: mantenha um prato raso com água, para ir molhando as mãos. Evita que a massa se cole e que consiga moldar bolas mais perfeitas.



Reserve as bolas durante 30 minutos no frigorífico.
Enquanto arrefecem, aproveite para derreter o chocolate. Normalmente utilizo chocolate de culinária preto e outro branco. Pode utilizar outros tipos de chocolate desde que sejam apropriados para fundir.

Pode derreter o chocolate num tacho em banho maria ou então no microondas. Esta segunda opção para mim é mais simples: 1 minuto na potência máxima, retira, mexe e volta a colocar mais 30 segundos na mesma potência. Caso não fique totalmente derretido, volte a colocar o chocolate no microondas e experimente mais 30 segundos.

A seguir, deverá pegar em pequenos palitos de espetadas, por exemplo, ou outros que há em casas da especialidade, e molhe uma das extremidades no chocolate, colocando-a de seguida no cake-pop.


Quando terminar este processo, volte a colocar as bolinhos no frio por mais uma hora, pelo menos.

Agora é só decorar.
Insira o bolo no chocolate, cobrindo-o completamente. Pode ajudar com uma colher ou espátula, para facilitar o processo.

Se o bolo aquecer muito, é necessário ter cuidado para não se desprenderem do palito.
O ideal será manter os bolos no frio e só os retirar quando tiver que os cobrir.




A decoração fica a seu cargo. Pode colocar coco, pepitas de chocolate, bolinhas coloridas, etc. É onde a imaginação (e a vontade) vos levar!




Pode conservá-los no frio até à hora de servir ou então irem directamente para a mesa.
A apresentação fica a vosso cargo: podem ser colocados em pé, espetados em esferovite, por exemplo ou então, como optei desta vez, colocados em pratos.

Eles adoram comer! E fazer também. Claro que depois tem que ter paciência para limpar a sujidade! Mas vale bem a pena e são umas horas bem passadas!


Bons cozinhados!

AG