quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Opiniões a 11 mães: dormir na cama dos pais?



GC - Por aqui a resposta é "nim"! Nem sempre nem nunca... O ritual de ir dormir é um misto, adormecem na nossa cama, normalmente comigo. É o nosso momento calmo e de relax. Vemos televisão, conversamos, lemos um livro, brincamos... Depois de estarem a dormir, cada um na sua caminha. 
Há duas excepções a esta regra. A primeira é se algum está doente. O pai é enviado para o sofá, porque não consigo estar longe deles ao mínimo sinal de alguma coisa não estar bem. A segunda é se o pai não está em casa. Nesta situação sou a primeira a querer a companhia deles na caminha... Sabe tão bem! (se for eu a não estar, o pai faz igual). 

AMR - Sempre que quiserem! Não há melhor do que o "ninho". O mais velho foi para o quarto dele aos 6 meses (na altura eu pensava que era boa ideia) para rapidamente voltar para a nossa cama (em 2 semanas andava esgotada de andar de quarto para quarto para dar de mamar), onde ficou até perto dos 3 anos e passou muito bem para o quarto dele (mas ainda vem muitas vezes para a nossa cama). O pequenino dorme comigo desde que nasceu! Todas as noites ❤️! 

MC -  Nem sempre, nem nunca!!  E se um de nós (pais) não está, então é certinho!!! :)

CF - Nunca teve esse hábito... Foi para o quarto dele apenas aos 14 meses por conveniência dos pais. Desde essa altura que dorme na caminha dele. Quando acorda de noite e pede "leitinho", por norma bebe na cama dele, mas por vezes acontece que pede para ir beber na nossa cama. Depois, quando adormece, é levado para a dele!

EM - A 1ª filha dormiu muitas vezes connosco até aos 2 anos. Hoje sabe que na nossa cama só de manhã e antes de ir, grita do quarto dela: - Posso ir para tua cama, mamã?
O 2° filho dorme na cama dele desde o 1º dia,  ao contrário da irmã, mas não deixa de se juntar à mana e à mamã de manhã. 

AFF - Dormem nas suas camas desde sempre, mas vão para a nossa cama quando estão doentes, para uma sesta a meio da tarde ao fim-de-semana, quando estão com dificuldade em adormecer ou para um miminho matinal.

VHE - Por aqui não! A regra é dormir cada uma na sua caminha. Desde os primeiros meses que estão habituadas a dormir nos seus respectivos quartos e não pedem para vir para o nosso, excepto nos fins-de-semana em que o ponto de encontro matinal é a na nossa cama. Ocasionalmente,  durante a semana se a G. acordar muito mais cedo do que o despertador, vem ver os desenhos animados para a nossa cama.

RP - Para dormir não gosto, é noite mal dormida para mim. A Drica consegue dormir em cima da minha cabeça ou da mesa de cabeceira e já caiu duas vezes. Parece os ponteiros de um relógio e dou com ela virada para baixo, junto aos pés da cama. Gosto das sestas e das manhãs de ronha.
Se estiver doente, sim, dorme comigo.

AG - Por aqui a regra é cada uma na sua cama. Aliás tanto a #1 como a #2 foram transferidas para os seus quartos por volta dos 4 meses. Ajudou serem ambas crianças que dormem tranquilamente a noite toda, desde cedo. Claro que é sempre bom ter estas doces criaturas a entrarem para a nossa cama, de manhã! Também por lá passam quando estão adoentadas. É mais simples estar atenta à temperatura, por exemplo. Mas ainda assim, a regra é não dormirem na cama dos pais.

EG - Sem rodeios, sim, um enorme sim. Ele adora aninhar-se em nós e se a ele lhe sabe bem, a nós sabe duplamente bem… corrijo…  triplamente bem… É o momento de carinho de eleição no nosso dia, abraçamo-nos, beijamo-nos e mimamo-nos muito. O meu coração diz que está certo mas se for errado vou deixar que seja a vida a mostrar-mo!

MFAqui resistimos a deixá-lo dormir na nossa cama. Ultimamente tem tido umas noites agitadas e acorda a chamar-nos e a pedir para vir para a nossa cama... Às vezes cedemos... O sono e o cansaço falam mais alto! Quando está doente, não hesitamos. Eu não consigo ter o G longe de mim nessas alturas!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Mães que muitas sempre em movimento!



Por aqui, as mães que muitas procuram manter-se em forma!

E por aí, há mais adeptas do desporto? Qual é o vosso vício desportivo? 



domingo, 27 de setembro de 2015

Corações fora do peito


Estacionar, sair a correr, tirar café da máquina, marcar o ponto, encontrar pilhas de recados, assuntos por resolver, muitos telefonemas. Primeiro dia no trabalho depois da licença de maternidade. É bom rever as pessoas, retomar as rotinas, desempoeirar as sinapses do trabalho, mas falta-nos qualquer coisa… Sentimo-nos incompletas! Como se tivéssemos vindo trabalhar sem camisa, ou sem um braço! Percebemos que o coração está fora do peito, o meu, ficou com a avó. Dia a dia vamos aprendendo a lidar com essa sensação, e quando dermos por ela, já não estamos sempre a pensar neles. Mentira… estamos sempre a pensar neles, estão sempre lá – no fundo da cabeça – como tão bem dizem os anglo-saxónicos. Vamos sempre pensar neles quando virmos uma mãe, uma criança, uma avó. De repente toda a gente é mãe, toda a gente é filha de alguém. Tornamo-nos mais emotivas, mais humanas. Percebemos melhor os outros, relacionamo-nos melhor com eles. As mães são o melhor do mundo.
E quando achamos que já estamos completamente reajustadas, a fisiologia toca a campainha, o leite que pinga, lembra-nos que ainda estamos tão dependentes dos nossos bebés que o nosso corpo nem sabe o que fazer.
Foi assim há 2 anos e meio, será assim daqui a uma semana, coração fora do peito, desta vez serão dois, e não se torna mais fácil.
Com um abraço apertado para todas as mães que retomam agora o trabalho depois da licença de maternidade.

AMR


Quando ficam a chorar na escola!



Desde os 6 meses que o "meu pequeno" andou na mesma IPSS. Passou pelo berçário, pela sala de 1 ano, pela sala dos 2 e tudo levava a crer que lá completasse o ensino pré-escolar. A inscrição para o ano 2015/2016 já estava efetuada.

Foi sempre descrito, ao longo deste período, como sendo uma criança sociável, meiga, bem-disposta e também muito teimosa que não gostava de ser contrariada... Quem gosta :) ???
Tinha os seus melhores amigos e também os que eram culpados das "medalhas" que ia trazendo para casa. Engraçado... Os nomes eram sempre os mesmos :).

As rotinas já estavam adquiridas: o caminho até lá já ele o conhecia, as funcionárias da padaria eram as cobaias das primeiras brincadeiras da manhã (obrigada!) e conhecia toda a gente e todos sabiam o nome dele... Sentia-se em família!!! Sentia-se um verdadeiro REI!!!

A educadora sempre carinhosa e dedicada e as auxiliares bastante profissionais. Obrigada a vocês também! Foram fundamentais para o seu crescimento <3.

Mas como em tudo na vida, não vale a pena fazermos planos, nem tão-pouco projetar o futuro.
Felizmente arranjei trabalho para mais um ano (pelo menos) e levei o R. comigo. Por uma questão de logística, por uma questão de horários, por ser aquilo que nós, pais, considerarmos ser o melhor para ele.

Mudou de escola, mudou de vida.

Novos espaços, novos amigos, novas auxiliares, nova educadora.

Há duas semanas começou a tempo inteiro... Não posso dizer que correu mal, nem que correu bem... O momento de separação é o mais angustiante. Agarra-se ao meu pescoço e coloca as suas pequenas pernas à volta da minha cintura e é difícil tirá-lo... Chora!!! Berra!!! Ouço-o no fundo do corredor... Mais tarde vou espreitá-lo sem que ele me veja e verifico que está a brincar, a interagir, que está bem... Não está feliz, mas está bem...

É frustrante trabalhar no mesmo espaço que o meu filho, ir vê-lo e não lhe poder dar, para já, um beijinho. Por opção minha! (Que tipo de mãe é que eu sou???) Tenho receio que fique a chorar novamente e se sinta, uma vez mais, "abandonado".

Ao longo destes dias, apercebi-me que se o entregasse à educadora e não à auxiliar que ele ficava bem. São as duas umas queridas com ele e também muito profissionais. E tem sido assim... Chego ao colégio cedo, vai comigo à minha sala, circula comigo pelos espaços e, quando chega a hora, lá vamos nós até ao pré-escolar. Mal entra no corredor pede colo. E só sai do meu para o da educadora. Não fica feliz, mas fica bem...

Durante o dia vejo que está integrado, come bem, descansa (para ele dormir é descansar), brinca, sorri, ... As minhas colegas das diferentes áreas dizem-me, por aquilo que observam ao longo do dia, que é um bem-disposto. O que é que isto significa??? Que não está a chorar a um canto. Boa!!!

O pior são mesmo aqueles minutos que antecedem as 9h. Angustiantes... De partir o coração.

Entretanto, esta semana, andou uns dias num dilema... Sofria... Dizia que queria ir para a escola dele, para as escola "dos meus meninos", para a escola da C. (e dizia o nome da educadora). Que não queria a escola da mãe, que não queria amigos novos, que não queria aquela roupa (uniforme),...

"E agora??? O que é que eu faço???" - pensei eu.

- "O que é que vais fazer? " - pergunta-me a família e os amigos mais próximos.

Não vou fazer nada. Não vamos fazer nada. Vai continuar onde está, porque, para além dos motivos já mencionados, frequenta um ensino de excelência e acreditamos que, com o tempo (próximo, esperamos nós) ele se sinta cada vez mais REI daquela que é agora a sua nova escola.

Coração de mãe sofre... Sempre... Para sempre... Seja porque motivo for...
E vocês? Já passaram por alguma situação semelhante? Que conselhos têm para dar?

CF

sábado, 26 de setembro de 2015

A roupa

Mais uma volta ao roupeiro... 


É preciso espaço para roupa maior e está na altura de arrumar a roupa que deixou de servir.
6 meses de vida traduzem-se em 3 caixotes cheios de bodies, pijaminhas, vestidinhos, fofos e tapa fraldas. Tudo tão pequenino!
Pensar que tudo já te serviu, faz-me perceber o quão rápido cresces.
É impossível não sentir alguma nostalgia e uma lágrima solitária escapa-se dos meus olhos.
A minha bebé mais pequena está a crescer!

AFF

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

As mães também fazem birras!



Meu Deus, estou insuportável e não, não estou nem grávida, nem naquela altura difícil do mês. Sou apenas uma mãe cansada!

Voltámos de férias e as escolas começaram logo de seguida. Confesso que voltar à rotina, organizar lanches, roupas, memorizar os dias da ginástica da escola e natação de duas crias, ver o que me falta entregar de material escolar, ter jantar feito a horas, controlar o tempo que a B se perde na banheira com a água a correr, preparar a G para tomar banho a seguir, controlar a hora de ir para a cama e se os dentes estão escovados, está a dar comigo em doida.

Esta história de termos horários a cumprir é deveras cansativa. A sorte é que é só no início e que depois a coisa vai.

Eu até sou uma sortuda, pois tenho um horário gerido por mim. Por norma concentra-se tudo mais para o final do dia, mas consigo estar sempre onde é preciso, ora trabalho, ora filhas, etc. No entanto, só o facto de abrir a  porta do carro, colocar a G na cadeirinha, apertar o cinto, voltar a olhar para trás enquanto conduzo para verificar se apertei mesmo o cinto, depois abrir a porta, tirar cinto, etc, me leva à exaustão. Na realidade nem sei porque me estou a queixar, pois temos ido e vindo a pé para a escola.

Hoje, a gota de água, tem sido ouvir a palavra "MÃE". Alguém disse que com três letrinhas apenas se escreve a palavra "MÃE",  e eu juro que adoro este papel e esta palavra, mas ouvi-la milhentas vezes ao dia e sempre seguida de uma resposta da minha parte, deixa-me de cabelos em pé.
Ok, é verdade estou com a birra e implico com as miúdas! Se fosse criança, hoje acho que seria como a minha G, birrento, dramática e até me tinha deitado no chão a espernear (coisa que ela não faz há muitos meses).

As mães não são de ferro, também precisam de sossego e que tratem delas e hoje estou assim.
Amanhã acordo bem disposta e pronta para mais uma birra da G para entrar na escolinha.

Agora vou gozar o sossego e silêncio que habita nesta casa.

Por aí há pais com birras?

VHE

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Segundo filho






















Ter um segundo filho nunca foi para mim uma ideia clara ou que sempre tivesse tido em mente.
Fazendo agora com distanciamento uma reflexão, pesou para isso o facto da primeira experiência não ter sido a mais simpática.

Fui mãe de um menino perfeito e fantástico, mas tive que superar a adversidade de ver um primeiro filho a ser operado com 7 meses, com uma cirurgia com alguma complexidade e que obrigou a um internamento hospital de 9 dias. Fora os milhentos exames a que teve que ser submetido desde que nasceu, que são difíceis para um adulto, quanto mais para um bebé de meses e uma mãe de primeira viagem.

Isto são coisas que se registam no coração de mãe e que o marcam. Na hora de pensar em ter novamente um bebe, fazem-nos oscilar, recuar e acima de tudo recear passar por tudo novamente.

Passados 4 anos e qualquer coisa, as coisas começam a resfriar e as memórias menos boas vão voando. Por isso, foi com grande entusiasmo que decidimos que queríamos tentar ter outro filho.

Foi uma segunda gravidez muito desejada, planeada e também muito diferente. Costumo dizer que há situações onde a ignorância é uma grande vantagem e confirmo isso mesmo em relação à gravidez. Quando há desconhecimento, não há medos. O que me fez consideravelmente uma grávida muito mais ansiosa e inquieta na segunda gravidez.

Pelo contrário, os momentos do parto e de ter um recém-nascido nos braços são momentos vividos com muito mais calma, serenidade e muito mais aproveitados na segunda experiência. Reviver todas essas emoções é maravilhoso, com a sabedoria de mãe a acalmar todo o novo universo de sentimentos que temos pela frente.

Há contudo uma grande angústia que nunca tinha sentido: necessidade de repartir o meu tempo com dois filhos. Até aqui o meu coração de mãe fazia o melhor pelo seu filho, o seu único filho. Agora eram dois! E necessitei de aprender a duplicar as atenções, os carinhos, o tempo, a paciência... Mas o que mais custou mesmo foi perceber que nem sempre a escolha é fácil, que o melhor para um pode não significar o melhor para o outro.

Há muitas situações que temos que optar pelo benefício de um dos nossos filhos e isso foi o sentimento mais difícil com que me deparei e que aprendi. Acho mesmo que ainda estou nessa aprendizagem como mãe e que são muitas as situações em que fico cheia de dúvidas sobre o que fazer.

Acho que fui uma “segunda” mãe mais descontraída, mais solta, com mais confiança e segura do que fazer. Isso é um grande benefício e tenho para mim que se reflecte na serenidade do bebe. Cada vez mais acredito que a nossa insegurança e os nossos medos passam para os nossos filhos e têm reflexos no seu comportamento desde muito cedo. Um colo de mãe experiente faz milagres (menos na parte do banho, onde não consegui superar a insegurança de dar banho a um recém-nascido, nem no segundo! Mas isso são outros quinhentos…).

Uma outra coisa que o segundo filho ensina é que não há fórmulas mágicas para nada. Nem teorias para educar, ensinar a dormir, brincar, hábitos alimentares... Nada. Não há crianças iguais e o que resultou com o primeiro pode não resultar com o segundo.

Aprendi que o que eu achava ter sido fruto da nossa instrução e ensinamentos como pais, afinal não é bem assim… Ou melhor, não é só isso que conta, que pode ter efeito num caso e no outro, zero. Achava que os bebes vinham com ausência de temperamento e que apenas adquiriam o que nós lhes transmitíamos, mas não podia estar mais equivocada. Há coisas que estão lá com eles, desde sempre. Há personalidades, há tendências, há gostos, há comportamentos.

É encantador ver as diferenças dos nossos filhos, pensar que dois seres com a mesma origem e com a mesma educação de base, reagem de forma tão distinta a situações semelhantes. Talvez pense que a educação em si é igual, mas analisando bem o tema, reconheço que o segundo filho terá sempre a influência de uma realidade que o primeiro não teve – um irmão desde sempre. Tenho que admitir que isso por si só faz com que o ambiente seja desigual e que a educação do segundo filho é altamente condicionada por ter um mano mais velho. A partilha, a atenção em regime de não exclusividade, as influências, gostos e brincadeiras do mano, são algumas das circunstâncias com as quais teve sempre que conviver.

Tenho noção que nós como pais vivemos todo o crescimento dos nossos filhos de forma muito distinta. No primeiro estamos sempre impacientes com a chegada da próxima etapa, dos dentes, da sopa, do andar, do falar, de mudar a cama de grades, da entrada na escola.
No segundo filho só quero que o relógio pare e que cada fase dele dure muito e muito mais. Não estive/estou desejosa que tenha dentes, que corra, muito menos que fale correctamente (porque adoro as palavras ditas à bebé) ou que mude de cama, porque tudo isso significa que está a crescer com muita pressa e que mais brevemente do que desejo já não é o meu bebé.

Na verdade é mentira, os dois, por mais crescidos que sejam, serão para sempre os meus bebés… Mas que dá saudades do tempo em que os tinha no meu colo, protegidos, só para mim, lá isso dá. E isso é igual para o primeiro ou segundo filho.

E há mais uma coisa mágica em ter dois filhos… Assistir à felicidade de um com o outro. Não há nada nem ninguém que faça sorrir um bebé como o mano mais velho.

Melhor que ter um filho, só mesmo dois (ou mais…) 
GC

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

1º GIVEAWAY !!!


GIVEAWAY Mães que muitas!!! 

GANHA 1 Ilustração* miana.lab




Para comemorar o lançamento do blog, temos um giveaway para lançar, em parceria com a miana.lab!! O prémio é uma ilustração. O vencedor terá a hipótese de escolher uma entre 9 ilustrações que a autora disponibiliza.

As regras para participarem são simples!


Regras do sorteio

Para a participação ser validada é necessário:

1) Fazer Like/Gosto na página Mães que muitas!!!
2) Fazer Like/Gosto na página miana.lab
3) Partilhar o giveaway de modo PÚBLICO mencionando 3 amigos

O giveaway estará a decorrer até ao dia 30 Setembro no nosso facebook.

O vencedor será anunciado no dia 1 de Outubro.

O sorteio será efectuado através do programa Random.org.


Não percas esta oportunidade! Participa!


  

Não queríamos deixar de agradecer à miana.lab.

Muito obrigada!!!




De manhã não passo sem ...




Corrector de olheiras e café! E vocês?

Lanço o desafio às mães que muitas!

AMR

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Primeiro dia de aulas: diminuir o stress

O mais velhinho começou este dias a escola. Tivemos a felicidade de ter muito apoio familiar (obrigada :)) e inscrevê-lo só agora aos 3 anos. Depois de pensar bastante e ler muito sobre o assunto aqui vão 5 dicas para tentar reduzir a ansiedade dos pequeninos nesta fase! Eu tentei seguir o melhor que pude!
1- respeitar a criança! Regra de ouro e que prevalece sobre todas as outras. Não confundir com deixar que ela faça tudo o que quer. Ela tem de ir para a escola porque os pais vão trabalhar. Dou um exemplo: há muito o hábito dos pais saírem de mansinho quando a criança está distraída na sala de aula. Vocês saem descansados mas quando a criança se aperceber que vocês fugiram além de ficar ansiosa com tudo o que é novo, vai ficar sempre com medo que vocês voltem a fugir! Pensem sempre no que não fariam a outro adulto, e não o façam ao vosso filho. No futuro terão uma criança que também vos respeita.
2- atribuir uma conotação positiva à escola. Tentar falar da escola com alegria. Sem exageros (não estar sempre a falar da escola e não inventar "na tua escola há dinossauros e unicórnios e um escorrega gigante" - estão a ver a desilusão!). Por mais ansiedade que sintam como pais evitem que a criança se aperceba disso. Podem dizer-lhe que também sentem falta deles quando estão no trabalho, que é normal, mas sem dramatizar. A longo prazo também não resultam a ameaça (tens de ficar na escola se não não andas de bicicleta - a escola passa a representar um castigo, uma obrigação) nem os prémios (se ficares caladinho sem chorar a mãe dá-te um presente) pelo mesmo motivo. Podem e devem dizer-lhes que ficaram muito felizes por ele ter ficado bem na escola (porque é mesmo verdade!)
3- se possível tirar uns dias para acompanhar de perto o processo. Permite deixá-lo progressivamente, primeiro só uns minutos ou 1 
h e consoante a resposta da criança ir alargando o tempo. Permite-lhes adquirir mais confiança e não ter medo da escola.
4- acordar cedo! Se estiverem com pressa vão ser menos pacientes e vão ter uma criança mal disposta quando chega a escola, o que dificulta todo o processo. Preparem tudo com antecedência. Por aqui resulta ir fazendo planos mentalmente: agora vamos lavar a cara e as mãos, depois vamos vestir a roupa, calçar os sapatos, comer o pãozinho e lavar os dentes. Depois saímos para a escola, cantamos uma música no carro e a mãe deixa-te com a professora e os teus amigos.
5- conversar, conversar, conversar! Por mais pequeninos que nos pareçam já entendem muita coisa (em geral mais do que nós achamos). Explicar que agora vai passar a ir para a escola, e que a mãe tem de ir trabalhar mas que no fim da escola o vai buscar. Explicar que é normal nos primeiros dias ter vontade de ficar com a mãe mas que nós já passamos pelo mesmo e depois gostamos muito da escola. Não desvalorizar o que a criança sente! Nós ainda ficamos ansiosos quando começamos algo novo, vamos dar importância a esse sentimento e estar lá para ajudar a ultrapassar o medo. Ouçam os vossos filhos, confortem-nos e dêem-lhes carinho.

E agora vou tentar fazer isto direitinho (às vezes não é nada fácil!)



AMR

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Venha o que vier, aconteça o que acontecer...

Até à altura tinha estado tudo bem e nunca me passou pela cabeça que pudesse haver algo de errado com as análises de sangue do 1º trimestre de gravidez.
Percorro a lista infindável de resultados e as imunidades para o Citomegalovírus (CMV) estão reactivas.
O coração dispara! Lembro-me vagamente de que o CMV é um vírus complicado. Faço uma pesquisa rápida na net e tudo o que leio me alarma ainda mais.
Surdez, cegueira, paralisia cerebral, deficiências profundas e morte... Choro! Porquê? Porquê o meu bebé?
É necessário fazer outra análise complementar para datar a infecção.
Quase 2 semanas à espera do resultado, tempo de angústia, mas também de esperança de que a infecção tivesse ocorrido antes de engravidar.
Abro o email com o resultado, enquanto as minhas mãos trémulas seguram o telemóvel e o chão desaparece sob os meus pés.
O pesadelo torna-se real e o medo assola todo o meu ser!
Infecção primária por CMV no 1º trimestre de gravidez! Qual a probabilidade de isso acontecer a uma grávida? Baixa, bastante baixa! Como é que foi acontecer-me a mim? Como estará o meu bebé e como é que será afectado? O meu bebé tão desejado pode não estar bem! Não acredito! Choro, revolto-me, mas apanho os pedaços do meu coração desfeito e sigo em frente.
Leio tudo o que encontro sobre o assunto, e tento seguir o mais naturalmente possível com a gravidez.
Uma gravidez que decorria como qualquer outra e que de um momento para o outro passou a ser de risco e hipervigiada.
Cada ecografia é um stress, mas também uma pequena vitória!
Vou ter uma menina! Outra princesa para completar o meu mundo rosa!
C., única e especial! A cada pontapé, a cada movimento, as certezas aumentam.
És minha e sejam quais forem as tuas limitações, provocadas por este vírus maldito e silencioso, para mim serás sempre perfeita!
Amniocentese feita e fico a saber que o vírus passou a placenta. Não há nada a fazer! É esperar que desta vez as probabilidades estejam a nosso favor.
Ecografias e mais ecografias e tudo parece estar bem.


9 de Março de 2015, 19h48! O tempo pára! Abraço-te pela primeira vez! Naquele momento, nada mais interessa a não ser sentir-te. 

És minha! És linda e serás sempre perfeita! Venha o que vier, aconteça o que acontecer...



AFF

Está na hora da caminha!

O ritual de adormecer agora demora cerca de 1 hora. Antes de subir, só mais um bocadinho. Depois lavar dentinhos e mãos. Começamos pela história. A da Rapunzel para não variar. Interrompe 1000 vezes. Ai de mim que tente saltar alguma parte. No fim, vitória, vitória acabou-se a história. Com pózinhos de perlimpimpim esta história chegou ao fim. Hora de ligar o youtube. Vemos o Vitinho e a brilha brilha. Esta última repete até finalmente adormecer. Pelo meio ainda houve tempo para voltar à casa de banho, beber um iogurte e chamar pela avó. Isto era mais fácil quando usava chucha. Deitava-se e pronto!

RP

1º Dia de Escola

Iniciámos por estes dias o primeiro contacto com as atividades escolares no jardim-de-infância após três anos na colónia de férias que é a casa dos avós.

O meu coração de mãe está a rebentar de sensações…

Sensação de perda – apercebo-me que o meu bebé já não depende de mim como antes; afinal ele não é só meu, ele interage com os outros, ele tem vida social própria.

Sensação de medo – a confiança que as educadoras conseguiram transmitir surpreendeu-me mas não conseguir controlar tudo o que faz, o que foram as refeições, como foi na casa de banho… todos os pormenores que lhe garantem o bem-estar… incomoda-me ligeiramente.

Sensação de orgulho – imenso, em perceber que o conseguimos fazer crescer, que é sociável, que é feliz, que é saudável, é o meu amor esta mini pessoa.

No primeiro dia tive o privilégio de acompanhar a primeira hora das atividades e a sensação minhas queridas…. A sensação é só de chorar... Uma verdadeira emoção vê-los crescer!

E por aí como foi o regresso às aulas?



EG

domingo, 20 de setembro de 2015

Gravidez… Estado de graça ou desgraça?!



São muitas as mães que conheço que adoraram a gravidez, passar por todas as mudanças do corpo e têm até saudades de estar grávidas.

Pois bem, eu confesso que não me enquadro nada neste figurino. Não adorei estar grávida, não gostei nada de assistir ao aumento do volume total do corpo (sim, porque no meu caso senti-me grávida da cabeça aos pés!!!). Acho que fico literalmente grávida em tudo: a cara muda, fica redondinha e cheia, nariz (ainda) mais largo, lábios inchados, duplo queixo, barriga enorme (esta era de esperar, mas podia ficar só por aqui!) e depois o fenómeno das coxas e rabo, que ficam gigantes (tenho para mim que devem ser reservas, digamos que pacotes de leite que armazenamos para a amamentação).

E a roupa?! Um desastre… Não consigo achar jeito nem trambelho a roupas de grávida, parecemos uma tenda ou um saquinho de batatas, mas a tentativa de vestir roupas “normais” (sem ser de grávida) por vezes corre ainda pior – casacos que não apertam, blusas que sobem, deixando a ver-se o fundo da barriga, calças que não fecham, mamas que saltam dos decotes… Uff.

Não é nada fácil sair de casa com um ar decente! Valem-me os acessórios, que uso e abuso para ver se o olhar é desviado para os brincos, pulseiras, relógios e a maquilhagem, fundamental para dar um fresco a qualquer grávida.

E o mau estar? Credo… Desde os enjoos que duram até aos 5 meses de gravidez, às insónias que me fazem estar acordada a noite inteira a ver televisão, à fome constante que sinto mesmo quando acabada de comer, cansaço persistente e vontade de não fazer nada (tive dias que foi necessário uma grua me levantar, garanto).

Eu lamento, mas não gosto especialmente de estar grávida… A única coisa que de facto me faz ter saudades da época da gravidez é mesmo o sentirmos o bebe. Isso sim é uma sensação indescritível, maravilhosa, mágica e encantadora. É único o sentimento de sabermos que dentro de nós cresce um ser, é único ouvirmos o bater do seu coração, vermos a sua forma nas ecografias, sentirmos os seus movimentos… E isso faz esquecer todos os desconfortos e ter vontade de repetir tudo de novo… (somos mesmo doidas, não é?)

E por aí, a gravidez é um estado de graça ou desgraça?


GC

Os avós vêm ai ...

Hoje acordamos cedo, temos visitas,nós para arrumar a pequena porque são visitas especiais, a mais velha que já percebe bem o que quer dizer a visita dos avós. O F. pouco percebe. A I. fica em pulgas
.
Mimo muito mimo, abraços, beijinhos, surpresas e vontades feitas.
E nós deixamos, são só 2 dias, estão longe, ela precisa desse mimo.
Acordou bem disposta porque sabe que o dia vai ser feliz.
Hoje não reclamou para beber o leite.
Muito menos para comer a sopa, comeu-a num abrir e fechar de olhos. Mal a vimos no prato. O 2º prato esse então desapareceu logo. Comeu a fruta.
O aviso da sesta - prevenção de birras - foi feito e não houve birras.
Antes de ir dormir ainda me ajudou a fazer um bolo para os avós, de maça, teve direito a enfeita-lo e tudo.
Estamos prontos, já podem chegar, tem uma neta cheia de vontade de vos ver e de ser mimada.
E por ai, como são os vossos pequenos com os avós?
Bom fim de semana

EM


A obra de arte da I.
(com a ajuda da mãe)




Recordações das Férias

Sem regras, sem pressa, sem relógio, sem internet, sem compromissos, sem horários, sem planos, sem vergonha, sem constrangimentos, sem responsabilidades, sem dietas…
 
Com uma criança, com amor, com energia, com mimos, com tranquilidade, com loucura e com vontade de mais...
 


EG

sábado, 19 de setembro de 2015

11 dias sem o meu bebé!

De repente o chão fugiu dos pés, o mundo caiu sobre os ombros! Levaram-no do quarto, levaram-no do hospital!  O nome é estranho... Não consegui perceber entre lágrimas e soluços. Mas é grave!
Subitamente aprendemos o que significa a palavra desespero, de uma forma que nenhum dicionário consegue traduzir!
Mas também descobrimos a esperança, aquela que vem de dentro, que não conseguimos conter, que extravasa e contagia, que se transforma em confiança. Em confiança pura, confiança que se torna em realidade! 
"Tens uma força incrível!" ... Não não tenho, estou de rastos!!!... Esta força é dele, ele é que me emprestou!!!  
Pergunto-me
-"será que me vai conhecer?" "Deve pensar que o abandonei!" 
Vou a caminho, vou a voar!! Ele está lá, naquele lugar escuro, sozinho! 
Posso pegar? Sim, sou a mãe e pergunto se posso pegar... Depois vem a espera, as 7h mais compridas... E ficou tudo bem e está tudo bem... Só o posso olhar, mas está tudo bem!!!!
Já posso pegar, já posso amamentar! O mundo parou, ele dorme no meu peito e somos só nós os dois ali! O lugar ganhou luz e alegria! -"Preparada para o levar para casa?"
-"desde o dia que aqui entrou."
E o meu bebé voltou!


MC

5 conselhos para quem quer amamentar


Quando engravidamos pensamos se vamos ou não amamentar, mas nem sempre nos informamos como deviamos! Assim aqui ficam 5 conselhos para quem quer amamentar com sucesso. 
1 - Acreditar! Sim, acreditar que têm leite! Salvo raríssimas (mesmo muito!) excepções todas as mães produzem leite suficiente para os seus filhos. A falta de confiança é um dos primeiros entraves à amamentação! A mama não é graduada nem transparente, não vemos a quantidade de leite que o bebé ingere. Confiem no vosso corpo! Vocês são capazes de alimentar o vosso filho! 
2 - amamentar em livre demanda! Esta é a regra de ouro para produzir leite suficiente para o bebé. Significa dar de mamar sempre que o bebé quiser. Mesmo que seja de hora em hora ou cinco minutos depois da última vez. As vezes também nos apetece comer depois de jantar, ou beber um copo de água a qualquer hora! O leite materno é isso tudo. A produção de leite esta dependente da estimulação por parte do bebé, por isso quanto mais o bebé mamar mais leite vais produzir. Não há segredos! É por esta razão que quando se introduz o suplemento o bebé fica de barriga cheia, vai mamar menos e aí sim, a mãe produz menos leite
3 - ter ajuda  em casa! É muito difícil (sobretudo no primeiro mês) conseguir fazer alguma coisa além de tratar do bebé. Se estiverem preocupadas com outras coisas vai ser mais difícil dar mama em livre demanda, por isso a ajuda é fundamental. Válido sobretudo para quem tem filhos mais velhos. 
4 - estar sempre pertinho do bebé! Ajuda a dar de mamar e a estimular a produção. A ocitocina (a hormona do amor!) é libertada quando o bebé faz sucção na mama e estimula a produção de leite. A proximidade com o bebé, o contacto pele com pele ajudam também a libertar esta hormona.
5 - As vezes dói! O bebé pode fazer má pega. Podem surgir problemas  e muitas dúvidas. Peçam ajuda! O melhor é contactar uma CAM (conselheira em aleitamento materno) e o ideal é terem um contacto antes do bebé nascer! Perguntem na vossa maternidade (as amigas do bebé geralmente têm apoio à amamentação!)
AMR

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Modo Kids Party ON – DIY




Uma das coisas que mais gosto de fazer nos tempos livres é sem dúvida planear e programar as festas dos meus mais que tudo.

As festas giras e temáticas são moda e os miúdos e graúdos gostam e acham graça. O problema são os orçamentos que às vezes assustam até os mais entusiastas…

Ora, para termos uma festa cheia de coisas giras não precisamos hipotecar a carteira, só precisamos de alguma imaginação (pouca, porque o que havia para ser inventado está no pinterest!!!), muita pesquisa e vá… alguma paciência e disponibilidade para irmos fazendo tudo.

A minha filosofia no que respeita a estes assuntos é só uma: PLANEAMENTO. Ou seja, com largo tempo pela frente, pensarmos no que queremos fazer, ter uma ideia das cores ou tema que gostávamos de usar, para que possamos delinear com calma o que conseguimos/queremos realizar.

O planeamento atempado resolve dois grandes problemas na hora de organizarmos uma festa: o orçamento e a falta de tempo. Passo a explicar:

- Com um prazo razoável pela frente temos a oportunidade de aproveitar bons negócios. Não gasto nunca rios de dinheiro em decorações, para mais porque gosto de mudar de tema em todas as festas, por isso o orçamento para decoração é sempre reduzido. Mas lá está, por vezes surgem coisas giras e verdadeiras pechinchas se soubermos bem o que procuramos. Hoje em dia existem vários locais de venda de produtos para trabalhos manuais a preços muito razoáveis e com um pouco de imaginação consegue-se fazer um brilharete.

- Se planearmos tudo com antecedência, vamos fazendo pequenas coisas com vagar e não deixamos tudo para a última, quando já temos tanto para fazer. As decorações são tudo coisas que se podem produzir e construir muito tempo antes do dia da festa.
Passando esta fase de já termos idealizado mais ou menos o tema, seguem as dicas a percorrer para a organização de uma festa toda gira, sem nos custar o couro e o cabelo:

1)      Procurar na Internet os kits para imprimir: Hoje em dia existem imensos sites que disponibilizam gratuitamente imagens e kits completos para impressão. São uma ótima ideia para quem queira ter uma festa personalizada dentro de um orçamento reduzido.

O que usei para esta festa está aqui

2)      Bolo: porque não meter mãos à obra e aventurar-se com o bolo?! Parece mais difícil do que é! (digo eu que nem tenho grande jeito para doçaria). Claro que devemos começar por um bolo simples, sem grandes técnicas e truques, mas conseguimos fazer um bolo de aniversário engraçado, caseiro e com ótimo aspeto! Existe uma grande variedade de comestíveis para decoração de bolos e, mais uma vez, umas idas ao pinterest para servir de inspiração resolvem bem o assunto. A famosa pasta de açúcar como cobertura também é coisa para se fazer bem em casa mas, se não quiser, pode optar por um naked cake, muito tendência e igualmente elegante. Os naked cakes são dos meus favoritos, pela facilidade de execução e pelo sabor, uma vez que as coberturas são “completamente” comestíveis (a pasta de açúcar também, mas eu por exemplo não consigo comer).



Bolo de aniversário, coberto com pasta de açúcar e nuvens. O cake topper é em feltro (feito por mim) e as velas são da loja CASA (que tem coisas super em conta para festas)



3)      Pompons e grinaldas de papel: indispensáveis para criar aquele ambiente de festa que queremos. Usar e abusar no papel de seda é o lema. Comprar estes produtos já feitos pode sair bastante dispendioso, por isso o truque é fazermos nós mesmos. Na verdade é bastante simples fazermos um pompom de papel ou até mesmo as grinaldas (tassel garland). Ficam um must em qualquer festa, menino ou menina, qualquer tema, idade, interior ou exterior. São daqueles acessórios que dão para ir reaproveitando e cujo investimento não é nada significativo. É só procurar no youtube como fazer e, com tempo, tudo se faz!



Como fazer:

pompom papel seda
grinalda


Neste caso fiz também em feltro umas nuvens com fitas coloridas a fazer de arco-íris.



4)      Sobremesas em copinhos: além de prático dão um look deveras querido a qualquer mesa de festa. Se pensarmos bem, quase todas as sobremesas se podem colocar em copinhos em vez de usarmos a tradicional taça. Os meus preferidos são os transparentes para se ver o doce e por vezes o efeito das várias camadas. Confesso que uso sempre de plástico (aqueles básicos do café) por ser mais prático, mas os de vidro dão outro aspecto. Um óptimo truque é reaproveitar os frasquinhos de vidro, por exemplo, das frutas de bebe ou iogurtes. Para decorar as sobremesas de copinho normalmente uso uma das seguintes opções: colar uma imagem do tema do festa no copinho ou decorar a colher de sobremesa (conforme os exemplos abaixo). Mais uma vez, muito simples, barato, pode ser realizado com antecedência e faz furor.





5) Apontamentos na mesa: gosto sempre de ter umas molduras com fotos ou tema da festa e fazer uns arranjos simples, que compõe todo o visual.









Em resumo é isto! Espero que tenha servido de inspiração para se aventurarem no mundo das festas dos miúdos (e graúdos!), metam as mãos na massa e que façam umas festas de arrasar e dignas do Pinterest!

GC

Comparar

A noção de que sou mãe de duas crianças só surgiu no dia do parto. Foi nesse dia que senti o amor duplicar e a responsabilidade aumentar de forma exponencial. Agora não tinha apenas um potencial para ajudar a atingir mas sim dois!
Desde esse momento constatei que a ideia absurda de que dois filhos diferentes são incomparáveis era totalmente falsa. Desde o primeiro momento, procurei as semelhanças entre uma e outra, confesso-me! Mas levei algum tempo até compreender que elas são diferentes intrinsecamente e isso não é necessariamente mau.
A minha primeira filha, tem esse atributo como nome do meio. Parece que fez tudo mais cedo. Com a excepção do andar, os dentes, as palavras, o apontar para os objectos, o identificar correctamente as partes do corpo, o comer como uma desalmada, foi tudo primeiro. Mas enquanto não existiu meio de comparação, esse primeiro pareceu-me natural.
A minha segunda filha tem segundo de nome do meio. Teve pressa em nascer. Mas foi só aí que se apressou! Tudo foi mais tarde. Os dentes, o primeiro sorriso, o sentar-se, as primeiras palavras mal balbuciadas.
Diferem em tudo. E na mente de uma mãe como eu, diferirem é sinónimo de preocupação.
Hoje houve uma conquista. Contra uma primeira que aos 9 meses já empurrava uma colher cheia de comida para mastigar, aos 11 meses e uns trocos, pela primeira vez, consegui que mastigasse alguns alimentos sólidos, numa coisa que se assemelhou a um segundo prato.
Mas continua a resistir a pôr-se em pé e gatinhar nem sequer é com ela.
Para qualquer outra pessoa diria que é normal, que cada criança segue o seu ritmo e cresce na sua própria linha de desenvolvimento. Mas… O amor tolda o processo racional, inunda-o de expectativas e enche-nos de receios. Receio de ter feito alguma coisa mal, de ter sido diferente no tratamento que dei a cada uma, na despreocupação de ser mãe de segunda ou da ansiedade experimentada na primeira.

Ser mães de duas é isso mesmo, viver no limbo da comparação. Mesmo sabendo que, no fundo, o que é incomparável é o amor que nutro pelas duas.

AG

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Vida social aos 3 anos


Isto não é para todos, mas quando acontece parece magia.

Desde que terminou a escolinha, a minha G anda com "sidades " dos amiguinhos, chega a chorar. Dos vários amigos que ela fala destaca a MI.
Nas férias a "minha MI" para cá, a "minha MI" para lá estava sempre a ser lembrada ao ponto de eu e a mãe da MI combinarmos um encontro.
Para a MI foi surpresa total, pois só soube na hora. Para a minha G tornou-se mais complicado pois nunca mais chegava o momento.
Hoje foi o grande dia.
Fomos para a cozinha e fizemos um bolinho e seguiu-se um pic-nic na sala, para ajudar a pequena MI a ambientar-se, pois isto de ser deixada pelo seu motorista particular (pai) aos quase três anos na casa de uma amigunha, não é fácil. 

Depois nada como uma dose de Doutora Brinquedos e muita brincadeira para estar completamente integrada.
A minha G estava eufórica! Falava alto, pulava, abraçou a amiguinha várias vezes, mexeu em tudo quanto era brinquedo para mostrar e dava risinhos.
As horas foram passando e já se ouviam cantorias no andar de cima. Do quarto vinham grandes temas, como "O balão do João" e o "Tio Manel tinha uma quinta" cantado exemplarmente a duas vozes.

Como mãe não posso estar mais feliz. Ver a felicidade estampada no rosto da minha filha e perceber que ela estava feliz por poder partilhar aquele momento com alguém que lhe é especial.

Ah! Nem tudo foi um mar de rosas. Uma distracção minha e um marcador resolveu deixar o seu carimbo na capa de edredon da minha filha B. E o quarto, bem o quarto ficou desarrumado, mas com alguma boa vontade das duas princesas e a minha ajuda lá se conseguiu perceber onde estava a cama.

E vocês, gostam de receber os amiguinhos das vossas crias?
VHE

10 tipos de mães


Mães há muitas, mais que muitas aliás! E porque todas são fantásticas e merecem ser celebradas, aqui estão as descrições de 10 tipos de mães que andam por aí!

1.       Mãeravilhosa: sempre impecável, cabelo no sítio, unhas arranjadas,  assim como os filhos que estão sempre limpinhos e penteadinhos. Comem em mesas impecavelmente postas com talheres de prata e baixela de porcelana. Os filhos não usam babete porque nunca se sujam. Este tipo de mãe encontra-se apenas em fotos (ou acompanhada de muita ajuda, nomeadamente maquilhador, cabeleireiro  e babysitter permanente)!

2.       Mãe-natureza: teve parto normal, sem epidural e em casa numa banheira ao ar livre, melhor, num lago natural. Amamenta até os filhos irem para a faculdade e só comem produtos que não estão embalados. Não usam roupa tingida porque os corantes fazem mal. Encontra-se em lojas de produtos biológicos.

3.       Mãedricas: Têm sempre medo de estar a fazer tudo mal. Confirmam 10 vezes a temperatura da água do banho com 5 termómetros diferentes e no fim chamam o pai para ter a certeza que está boa. Encontra-se sempre na net para tirar dúvidas sobre tudo o que acontece.

4.       Mãeteiga: derrete-se com tudo o que acontece com os seus filhos ou os filhos dos outros. “Oooh que lindo cocó”. Acha tudo lindo e maravilhoso. Encontra-se sentada no sofá a chorar com o anúncio das fraldas.

5.       Dramãe: tudo o que acontece a esta mãe ou aos seus filhos é um drama, que conta detalhadamente a todos que encontra até ao mais ínfimo pormenor. Nunca tentem contar nada que vos tenha acontecido a esta mãe, porque ela tem sempre uma história muito pior. Encontra-se em qualquer sitio onde haja quem oiça as suas histórias.

6.       Mãelhor que tu: O filho começou a andar com 3 meses, já fala e aliás, já recita os lusíadas de trás para a frente. Tudo o que tu achas que era novidade esta mãe já faz há séculos, e tudo o que tu compraste ultimo modelo esta mãe tem 10x melhor. Encontra-se a treinar o filho para o triatlo, só não vai ganhar a medalha porque não existe a categoria para 18 meses.

7.       Mãeciclopedia: sabe tudo sobre os filhos. Sabe que dormiram 4h23 minutos e depois fizeram um coco de volume moderado e voltaram a dormir mais 94 minutos, que comeram 232 ml de sopa e 33 ml de agua e bolçaram 12 ml. Sabe em que dia disseram mamã, papá e nau catrineta. Encontra-se a registar tudo numa aplicação especial para o efeito.

8.       Mãeventureira: Faz tudo parecer fácil. Sai com os filhos e só com uma fralda no bolso. Faz tudo o que fazia antes de ter filhos. Viaja com 5 filhos e 1 mala de cabine. Também conhecida por mãeguyver. Encontra-se no topo do machu pichu.

9.       Mãe-Sport Billy : Tem tudo o que é preciso na sua mala mágica : duas mudas de roupa, comida, fraldas, brinquedos, bolas, smartphone, carrinho bengala, casaco para ela e para o marido e uma sanita portátil. Encontra-se na lista telefónica de todas as mães de quem vai em socorro quando se esqueceram das toalhitas.

10.   Super-mãe: Trabalha todo o dia, leva os filhos à escola, ao ballet e ao teatro, faz o jantar digno da capa da teleculinária e uma sobremesa à masterchef e ainda faz o almoço para os filhos levarem para a escola no dia seguinte. Faz as roupas para os filhos levarem para o Carnaval, halloween e todas as festas da escola, e os cupcakes para as festas dos amigos. Borda o nome dos filhos no interior das roupas e corta todas as etiquetas. Tem a roupa arrumada por cores e tamanhos. Tem a comida etiquetada (e o marido também!). Encontra-se dez km à tua frente.
Eu tenho um bocadinho de todas, e vocês? E mais tipos de mãe?

AMR