sexta-feira, 30 de outubro de 2015

As relações na balança




O programa Linha da Frente anunciava, há umas semanas atrás, que a taxa de divórcios em Portugal ascende aos 70%. É impossível não pensar que 7 em cada 10 casamentos tem o desfecho menos desejado. Ninguém casa para se divorciar, mas antes para ser feliz!
A discussão era feita em torno das implicações sociopolíticas na vivência do casamento. Desde a concordata entre Igreja e Estado que impedia os casais casados pela Igreja de obterem o divórcio civil até 1975, até à forma simplificada de obtenção do divórcio nos dias de hoje, foram analisados diversos aspectos propiciadores do divórcio.
Contudo, há um que permanece um tabu social. 

O nascimento de um filho! 

Nas medidas sobre acontecimentos de vida stressantes, a gravidez e o nascimento de um filho vigoram na primeira metade da tabela, que é encabeçada por três acontecimentos de implicações semelhantes: morte do cônjuge, divórcio e separação matrimonial.
Se considerarmos o casamento como uma sublimação do instinto reprodutivo, vemos na família uma instrumentalidade relacionada com o prosseguimento da espécie. No entanto, o casamento e família têm, hoje em dia, um peso e instrumentalidade que vão muito além dessa concepção. A visão que une um casal é o da conquista da felicidade pela partilha de objectivos e destinos. A introdução de um terceiro elemento obriga, necessariamente, ao ajustamento das condições pré-estabelecidas pelo casal. E nem todos resistem…

Deixando o paleio mais técnico, venho falar-vos do meu tabu pessoal. É inevitável olhar para trás e ver a transformação em nós operada, enquanto casal. Jamais poderei falar do sentimento. Tenho a certeza convicta de que amo o meu marido mais do que alguma vez amei. Mas a forma como esse amor se expressa mudou. Aliás, tudo mudou.

Quando engravidei, os velhos do restelo todos apareceram à orla da minha barriga para me vaticinarem o destino daquela jornada que mal despontava. “Tudo muda!” – terão eles gritado. “Aves agoirentas” pensei eu cá com os meus botões. Na verdade, mantive-me nessa ideia idiota de que “só aos outros é que acontece” porque, como qualquer pessoa, achava que a minha relação era a melhor e a mais sólida de todas!

A gravidez decorreu sem percalços mas acusei logo o primeiro toque. Tudo o que vinha da minha família (conselhos, palavras de apoio, ou mesmo críticas) tinham um impacto diferente das que provinham do outro lado da barricada. Nesse dia descobri que a nossa origem importa. É mais fácil rebater e refilar com os nossos do que com os do outro. E tudo o que até então não impactava nada, agora adquiria o tamanho de uma cratera (mesmo que sem importância nenhuma).

Mas o verdadeiro abalo dá-se quando dois pais inexperientes se vêem pela primeira vez com um bebé nos braços.

A pressão do ter que aceitar e amar um ser que, na realidade, ainda nos é estranho, é avassaladora. Ninguém nos ensina como amar alguém ao primeiro toque. Isso de amor à primeira vista é bonito mas é nos filmes. E aquele “pequeno amor” só come, dorme, chora e faz umas funções fisiológicas menos bonitas. Nada de sorrir, de falar connosco, de nos seduzir com olhinhos e palavrinhas doces!

Em vez de nos virarmos um para o outro parece que virámos costas. Ele não se mexia porque não queria incomodar. Eu não dizia nada porque não queria pressionar para ele se mexesse… e quando demos por nós, estávamos de costas voltadas.
É preciso força e vontade para sair dessa espiral. Normalmente, ali, 6 semanas depois do parto a coisa melhora, para os casais que são capazes de voltar a uma vida sexual satisfatória, entre os inconvenientes da lactação e da privação do sono (e já agora da falta de disponibilidade mental).

Mas ainda assim, onde antes não havia ressentimentos de parte a parte, estes passam a existir. Os desacordos passam a ser mais expressivos. Por vezes, a indiscutível relação privilegiada entre a mãe e a criança deixa a sensação de abandono na antes exclusiva relação homem-mulher. Até disso somos despidos, quando para todo o lado nos tratam como o pai ou a mãe de… A identidade fica abalada… A do casal também.

Os primeiros dois anos, com as noites mais ou menos mal dormidas, as dificuldades de aceitação das ideias do outro, o ser capaz de resistir às crescentes pressões familiares, a falta de apoio social para permitir aos pais deixarem de o ser de vez em quando, tudo isso, torna o ajustamento aos filhos um dos acontecimentos de vida de maior stress.
Portanto, não é de estranhar que muitos casamentos terminem após esse período. Que depois de tudo vivido, se não soubermos reencontrar o amor que deixamos algures no caminho, que cada um tenha crescido para o seu lado.

Por aqui, precisámos de lutar para nos (re)encontrarmos e ainda lutamos. O desgaste da educação de duas crianças (sim porque, por vezes, no meio disto tudo dá-se a loucura de querermos mais), ainda pesa na nossa estrutura. É preciso lembrarmo-nos que antes de amarmos aquelas crianças também nos amávamos (e a nós, by the way) e que foi por esse amor que elas vieram ao mundo. A velha máxima de nos colocarmos em primeiro lugar não deve ser abandonada nem é um acto de egoísmo. A educação faz-se pelo exemplo e antes ensinar os nossos filhos a serem felizes, do que lhes mostrar que não merecemos a felicidade.

AG


Abóbora de Halloween

Entrando no espírito da data que se avizinha, decidimos decorar a nossa casa num fim de tarde chuvoso com uma abóbora iluminada típica de Halloween!

É barato, simples e fica giro!

E os pequenos adoram ajudar!



AMR

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Errar é… ser pai?



O tema não é de agora. Por todo o lado vemos pais e mães dos dias de hoje que assumem publicamente os seus erros educacionais. São as autocomiserações porque o tempo não abunda e, em consequência disso, esgota-se a paciência. Ou então, os gritos que ferem mais os corações dos pais do que os ouvidos dos filhos. Ou ainda a célebre palmada, que uns tanto defendem as que caem no chão como as que, aparentemente, terão ficado guardadas numa gaveta ou quietas na mesa das oportunidades perdidas.

Eu, mãe, me confesso!

Já passei por tudo isto. Pela vontade inexistente de me sentar no chão a brincar, no elevar da voz, do abrir dos olhos e até do sacudir o pó. Não sou perfeita. Partilho, com o resto da humanidade, essa característica. Erro todos os dias. E continuarei a errar, prometo-vos.

O erro implica sempre tentativa. E só tenta quem se preocupa. Se eu erro, é porque nas outras vezes me sentei alegremente com elas no chão, para brincarmos com as bonecas, as canetas ou colarmos autocolantes. É porque me sento e comento os episódios do Ruca como a mesma gravidade de quem discute assuntos bem sérios. Porque me considerei incapaz de lidar com uma birra fora de sítio, mas noutras alturas soube contê-las para que saibam que se podem expressar. E especialmente porque acredito em limites, em transformar para melhorar, em educar para amar.

Sou mãe e erro. E vou continuar a errar. Porque no fundo só erra mesmo quem não tenta educar!

AG

Halloween

Já temos falado por aqui como a maternidade nos muda. Pois bem, esta coisa das épocas festivas é mais um desses temas.
Não gosto particularmente do dia das bruxas,  nem nunca fui habituada a celebrar esta data... até o meu filho entrar para a escolinha.
Este ano tenho dois piolhos entusiasmados com o Halloween, a quererem vestir fatos assustadores.

E o que é eu faço? Colaboro, pois então!

Festa é festa, seja ou não seja uma tradição portuguesa. Os miúdos adoram este dia e vão felizes da vida com os seus disfarces de bruxos, vampiros, diabos, abóboras... vale tudo!
E uma mãe faz tudo para os ver contentes, até porque hoje em dia não é preciso grande investimento para adquirir umas coisas giras e ajudar a compôr o ramalhete.


Por aqui prepara-se o Halloween assim.

E por aí, há mães e filhos adeptos do dia das bruxas? Contem-nos tudo!

GC

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Tempo de ser mãe


Hoje falava com uma amiga minha acerca do nosso papel como mães. Ela foi mãe há relativamente pouco tempo e comentávamos as duas como as coisas mudam depois deste grande acontecimento que foi ter filhos.

Tudo muda. A vida muda. A nossa visão do mundo muda. As prioridades mudam. Só depois de ser mãe consigo perceber as preocupações de uma mãe.

Falávamos acerca do nosso trabalho e como encaramos a nossa carreira profissional. É curioso perceber que concordávamos as duas que o mais importante de tudo era passar mais tempo e de qualidade com os nossos filhos. Ter tempo para ir buscá-los mais cedo à escola, ir com eles ao parque, brincar em casa, ver um filme, qualquer coisa que signifique estar com eles.

Gosto de estar com os meus filhos, de passar tempo com eles e não tenho vergonha de admitir que abdico de alguns desafios profissionais, porque neste momento quero estar com eles.

Não quero estar demasiado ocupada e sem tempo para a minha família. Não me apetece. Não estou nessa fase da vida. Talvez um dia olhe para trás e pense que poderia ter feito outras escolhas. Mas não me apetece, neste momento. Cada coisa a seu tempo.

Será legítimo termos estes sentimentos? Será que a sociedade e até outras mães e mulheres nos condenam?

Não quero ter mais do que tenho, só quero ter tempo. Porque para mim as férias são igualmente boas numa praia portuguesa ou do outro lado do mundo. Porque estamos juntos e isso é tudo o que basta para estar bem, aqui ou em qualquer lugar. Porque não preciso de um carro melhor se isso implica mais duas horas de trabalho por dia, porque os meus filhos só são crianças uma vez e eu quero estar presente.

Quero sentir que faço o melhor por eles e que estou aqui. Adoro chegar a casa e ter tempo para cozinhar a comida que gostam, dar banhos e jantarmos em família. Não faço essas tarefas com esforço e só gostava de conseguir ter ainda mais tempo. Troco de bom agrado a progressão na vida profissional por mais disponibilidade.

Quero acima de tudo sentir-me realizada como mãe. Cada coisa a seu tempo e agora é tempo para ter tempo.

Varicela

Esta semana estamos em casa de "castigo", pois umas borbulhas feias, com líquido e que fazem muita comichão, resolveram aparecer a uma menina traquina linda.

A varicela anda em grande na escola das minhas filhas.

Muito creme, amído de milho no banho para ajudar a secar e acalmar a comichão (mais uma mezinha caseira) e uns tantos xaropes e estamos quase bem. Sorte que a febre não quis aparecer.

O melhor disto tudo, é estar em casa com a mamã e a companhia da Valete, a nossa gata, que assim que se apercebeu que a Gabi não estava bem, foi-se deitar em cima dela.



Os "amimais" são maravilhosos!!!
A varicela, já chegou a esses lados?
VHE

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quarto do H


Só agora com três anos resolvemos mudar o quarto do H.

Até aqui mantínhamos o trocador, não porque usasse fraldas, mas para o despir/vestir. O trocador foi desmontado, mas permanece como móvel de apoio para guardar brinquedos.

A cama foi a grande mudança. Como o quarto do H não é muito grande, optámos por ainda não colocar uma cama de tamanho regular e fomos para uma solução intermédia. A cama que escolhemos tem o tamanho ideal para agora e a vantagem de ir crescendo com eles. Sabemos que não será a sua cama para sempre, mas ainda durará uns bons anos. A ideia foi mesmo poupar espaço ao quarto, enquanto ele ainda é pequenino e ocupa o chão com as pistas de comboios e automóveis.

A fonte original de inspiração do quarto foram os piu-pius e ainda os mantivemos. Tenho que aproveitar enquanto o próprio ainda não faz nenhuma exigência.

Apesar de ténue, o H adorou a mudança no seu quarto e mostra com muito orgulho a sua nova cama a todos os que vêm cá a casa!



Esta é a biblioteca que já tínhamos criado. Fica na lateral no roupeiro, à entrada do quarto, numa parede que não teria qualquer utilidade. A ideia foi vista no Pinterest - usamos umas prateleiras de cozinha do IKEA.




Na parte superior da biblioteca, o cabide. O quadro do coração e o anjinho fui eu que fiz, assim como a personalização da moldura do IKEA com a primeira ecografia. 




O trocador, agora móvel de apoio. 



O H adorou as luzes, foram uma compra na Primark, super baratas! Têm pilhas e servem lindamente como luz de presença.



A nuvem foi feita por mim para a festa de aniversário, mas ficou gira e assim foi aproveitada!







Quadros feitos por mim (com moldura IKEA, papeis giros como fundo e feltro).


A cama é do IKEA e foi daquelas peças que sempre gostei. O tapete e colcha são da Zara Home. As almofadas em forma de estrela e nuvem fui eu que fiz, ainda para o berço. 







Gosto de cortinados simples e claros, que deixam entrar luz. 








Está assim o quarto do príncipe H, até à próxima mudança.
Sim, se há coisa que tem que estar sempre em alteração é o quarto dos mais pequenos, porque as necessidades vão sendo diferentes consoante a idade

GC

Cuidar de nós!


É comum, com a alteração das rotinas de vida depois da maternidade, a mulher tender a ter menos tempo para cuidar de si!

Por isso, sabe ainda melhor quando podemos quebrar a rotina e sentarmo-nos na cadeira do cabeleireiro, arranjar as mãos ou fazer uma massagem.




Pequenos momentos para continuarmos a ser quem somos... Mãeravilhosas!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

As birras



E porque na maternidade nem tudo são rosas, há que falar também das coisas menos boas...
Cá em casa, a A. está a atravessar uma fase complicada, já por si difícil pela idade (os terríveis 3) e, ainda por cima, potenciada pelo nascimento da irmã.

São birras porque sim, birras porque não, birras por tudo e birras por nada.

Dizem que é só uma fase e, sinceramente, eu assim espero.
Não é fácil lidar com uma pequena com um feitio de gancho e em plena birra.
Tentamos todas as estratégias e mais algumas, mas as que resultam numas vezes, não resultam necessariamente noutras.

Na verdade, sabemos perfeitamente que a maior parte das birras são perfeitamente evitáveis, se eliminarmos os estímulos que as provocam, mas nem sempre o conseguimos fazer.
Ainda no outro dia, a nossa querida e doce menina resolveu presentear-nos, devido a um esquecimento meu (mea culpa, mea culpa!), com uma birra "à filme" em pleno restaurante, transfigurando-se numa miúda mimada e birrenta. Só faltou mesmo mandar-se para o chão a espernear, porque até bater com o pé no chão bateu!!!

E se agora consigo achar alguma piada à situação, na altura, se tivesse um buraquinho, tinha-me enfiado nele.
 
E por aí, como lidam com as birras dos pequenotes?
AFF

Mistério...

Ainda hoje estou para perceber como acontecem estes fenómenos estranhos cá por casa...



Passo a vida a procurar a "cara metade"...

Por aí também há fenómenos destes?

VHE

domingo, 25 de outubro de 2015

Fraldas Reutilizáveis

Quando fui mãe pela primeira vez há nove anos, mal se ouvia falar em fraldas reutilizáveis. Na altura lembro-me que eram muito caras e pouca oferta havia em Portugal, logo nunca foi opção cá por casa.
Na segunda gravidez e com mais tempo livre para pesquisar (o desemprego faz destas coisas), apercebi-me que havia mais marcas e opções de fraldas. Ajudou muito na altura um grupo do Facebook criado por mamãs, umas com mais experiência e outras sem experiência, mas com tempo para fazer pesquisas muito interessantes e todas juntas partilhávamos dúvidas e ideias.

O que me seduziu na altura foi o conceito das fraldas reutilizáveis serem ecológicas tanto para o ambiente (lembro-me de ficar chocada na altura quando soube que uma fralda descartável levava cerca de 450 anos para se decompôr), assim como para a minha bebé, uma vez que a isentava de químicos.

Assim que soube o sexo do meu bebé fui comprando aos poucos as fraldinhas com os padrões que mais gostava. Confesso que acabei por comprar mais do que as realmente precisava. Até as toalhitas passaram a ser reutilizáveis.

Adorava ver o meu estendal sempre cheio de fraldinhas.



Acredito que possa ter feito confusão a algumas pessoas, verem tanta fralda estendida umas vez que as nossas mães e avós tinham dado tudo na altura delas para não terem de as lavar e eu com aquela trabalheira. Mas eu gostava desse trabalho.

Há por aí mamãs adeptas das Fraldas Reutilizáveis?

VHE

sábado, 24 de outubro de 2015

Criança Doente: Resumo da Semana da Mamã

Quando finalmente chego ao fim de semana com o nosso pequeno príncipe recuperado de uma otite que o virou do avesso olhamos para dentro e estamos totalmente desorganizados... Vejamos, fazendo um balanço à vida da mamã ao jeito de horóscopo.




Saúde: Precisamos todos de dormir mais, isso de pôr o despertador para controlar a febre às 02:00H e às 06:00H não me anda a fazer bem. Somos vencidos pelo cansaço e as alterações de humor instalam-se com reflexo em todos e em tudo o que nos rodeia. Onde está a jovialidade dos 20 anos em que uma noite perdida era só apenas mais uma?!

Amor: Percebemos o quanto amamos os nossos filhos, são a nossa prioridade, o mais importante da nossa vida e tudo se torna secundário quando o bem estar deles está colocado em causa. Amor também daqueles que nos são próximos e que choram connosco a nossa angústia.

Trabalho: Chegamos atrasados (quase) todos os dias, produtividade (o que é isso?), tolerância zero para clientes aborrecidos... Para a semana compensamos isto!

Dinheiro: As consultas no serviço nacional de saúde são gratuitas e por cá atendimento cinco estrelas, fomos sempre acolhidos com um carinho especial e inesperado para uma mãe em pânico por “apenas” uma otite.

Casa: Louça por lavar, brinquedos por arrumar, roupa por engomar, comida por comprar, tudo por limpar e visitas a chegar!
EG

Bolo de Iogurte com morangos e cobertura de leite creme

Sabem aqueles bolos que sempre que fazemos toda a gente adora?
Pois bem, este é um deles. Uma combinação perfeita de sabores. Pode ser servido como lanche, sobremesa ou mesmo como bolo de aniversário, pois fica muito catita.



Receita para o bolo:

1 iogurte de morango (medida)
3 medidas de farinha (com fermento)
3 medidas de açúcar
4 ovos
1 medida de leite (em substituição do óleo)

Pré-aquecer o forno a 180°C. Colocar no copo o açúcar, os ovos e o iogurte de morango e misturar 20seg, vel 4. Juntar a farinha e misturar 10seg, vel 4. Adicionar o leite e misturar 10seg, vel 4. Untar a forma de bolo e colocar a massa na forma. Colocar no forno durante 30 minutos (aproximadamente).

A receita do leite creme é a do livro base da bimby:

http://www.mundodereceitasbimby.com.pt/receitas/5778/leite-creme.html

Montar o bolo:

Deixar arrefecer o leite creme e o bolo. Cortar o bolo e rechear o bolo com morangos frescos cortados em rodelas e leite creme. Colocar o resto do leite creme em cima do bolo e enfeitar com mais morangos. Outra sugestão é adicionar também outros frutos vermelhos, como framboesas. Para ficar mais bonito e a fruta não secar, polvilhar com açúcar em pó.

GC

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Coisas para crianças: PIORES investimentos





- Termómetro para medir a temperatura da água do banho

- Sapatos de bebé (antes da aquisição da marcha)

- Termómetros de infravermelhos ou afins (a minha experiência diz-me que não são de fiar!)
- Andarilho, seja de que marca for... São perigosos e não acho que os ajude a adquirir a marcha!

- Esterilizador eléctrico. É mais um mono para ficar a ocupar espaço na cozinha (principalmente se tiverem uma bebé como a minha C. que não pega nem em biberões, nem em chupetas) e que pode facilmente ser substituído por uma panela com água a ferver ou até pela Bimby.

- Banheira com trocador, pouco prático, ocupa muito espaço e dura pouco tempo!

- Aquecedor de biberão... Nunca usei.

- Comprar muitos brinquedos para os primeiros meses... Eles não brincam.

Vira o disco e toca o mesmo



6h40 Acorda para mamar. 
E não dorme outra vez...
7h30 Toca o despertador - despertador do telemóvel - já estou acordada há um bocado.
É só para me lembrar que tenho de sair da cama. 
Toca a levantar!!!
Vestir-me, vestir o F. , vestir a I. - deixar o quarto em pantanas.
Passamos para a sala, leite para Inês, F. no carrinho a ver TV, eu a tomar pequeno almoço - leia-se café ou meia de leite.
Lanche para a filha, almoço para a mãe, leite para o filho nas respectivas lancheiras.
8h30 Toca outra vez o despertador, hora de sair de casa.
Verificar se não falta nada.
8h35 Carro.
As mochilas e a mala da mamã têm prioridade. 
A seguir enfiar toda gente na carrinha branca e a motorista segue para a primeira entrega.
1º o F., tira a I. do carro, quer levar o mano. Beijinhos, abraços, mano entregue.
2º entrega I. , estacionar, tirar a senha do almoço da mala, chegamos à sala, visto-lhe a bata, um beijinho e até logo.
9h10 Última paragem, trabalho.
Ainda faltam 20 minutos, ainda há tempo de tomar mesmo o pequeno almoço. 
Amanhã, possivelmente à mesma hora, no mesmo sítio...
Rotinas...
EM

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Mudança de quarto



O mini-berço está a ficar pequeno. Já quase não cabes lá dentro. Está na hora de passares para o teu quartinho, que com tanto amor preparámos para ti.
Mas porque é que custa tanto?
Vais estar a 10 metros de distância e o intercomunicador permitirá que nos apercebamos de qualquer som que faças.
Lembro-me de quando a tua irmã passou para o quarto dela, na altura com 7 meses, também foi muito doloroso para nós. Arrisco mesmo dizer que nos custou muito mais a nós do que a ela.
Parecia que sempre que nos íamos deitar, nos faltava algo.
O mais certo é que contigo aconteça o mesmo, tu te adaptes bem à mudança e nós nos sintamos incompletos.
Julgo que por muito tempo que passe nunca nos habituaremos a já não vos ter no nosso quarto. Serão sempre as nossas bebés, que nos primeiros tempos até num mini-berço pareciam "ficar a nadar", mas por mais que queiramos parar o tempo, vocês não param de crescer. E é tão bom assistir!
AFF

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Coisas para crianças: MELHORES investimentos


- Móvel muda fraldas! Acho indispensável, quer para a muda da fralda, quer para os vestir, despedir, colocar os cremes, soro no nariz,etc.

- Este banco do IKEA (para lavarem mãos/dentes, super prático)



- Marsúpios/sling, usei imenso! É o melhor para andar com bebés na cidade, principalmente se tivermos de andar por escadas!

- Um bom porta-bébes ergonómico! Experimentei sling e marsúpio com a A. e ficava sempre aflita das costas. Agora com a C. optei por experimentar um porta-bébes ergonómico e fiquei fã.

- Centro de actividades. É tipo uma aranha mas não sai do sítio, o bebé fica sentado e roda o banco. Tem brinquedos em volta. Foi a safa para conseguir fazer alguma coisa, pelos menos durante uns meses (poucos).

- Intercomunicador com imagem (infravermelhos) - ainda hoje sou dependente dele.

- Cadeira da papa Polly Magic 3 em 1 da CHICCO ou cadeira da papa IKEA! Baratíssima e excelente!

- Almofada de amamentação, deu para amamentar, de apoio quando estão sentados.

- Estes copos de armazenamento de alimentos da marca AVENT. Ideais nos primeiros tempos para transporte das comidas do bebé


Lembrancinhas para o Pão por Deus

Cresci e vivi na cidade até aos meus 25 anos. Para mim, o Pão por Deus não me dizia rigorosamente nada. Aliás, o dia 1 de Novembro era para mim aquele feriado em que sabia que as pessoas iam ao cemitério.
Casei e vim viver para uma aldeia. No primeiro ano, lembro-me de ter acordado com a campainha e ainda não eram 9 horas. Fiquei irritada confesso, pois era feriado e eu queria era dormir. Mais tarde e depois de várias crianças me tocarem à porta e de gritarem em uníssono "Pão por Deus", percebi que se tratava de algum costume aqui da aldeia. Só no dia seguinte, quando cheguei ao trabalho, é que me explicaram que era uma tradição antiga.


Aqui onde moro, dizem os mais antigos, que o Pão por Deus, servia para as crianças, cujos pais tinham mais dificuldades, receberem alimentos que eram depois guardados para usar durante o ano. Na altura era frequente as famílias mais abastadas oferecerem frutas, frutos secos, broas (as chamadas broas dos santos, ainda usual nos dias de hoje), moedas e, mais tarde, chocolates.
Com o passar dos anos foi-se perdendo esta tradição ou alterando um pouco este costume. Hoje há um pouco a fusão entre o dia do Pão por Deus (1 de Novembro) e o Dia das Bruxas (dia 31 de Outubro), embora não tenham nada a ver uma com a outra. Como tal, acaba-se por dar mais gomas e rebuçados do que propriamente broas ou frutos secos.

Outra parte gira deste dia, é a ansiedade vivida pelas crianças, em geral e, pelas minha filhas, em particular. De véspera, a minha filha B. tem tudo combinado, as horas a que se vai encontrar com as amigas, a roupa e que mochila levar. Este ano a Gabi, de três anos, deve ir pelo segundo ano, embora apenas na nossa rua e na de trás.

Primeiro Pão por Deus da Gabi

Já de volta para casa com os sacos cheios

Quando chegam a casa, é ver espalhar o que receberam e ver gomas misturadas, com bolos, moedas, castanhas, nozes, chocolates e claro... embalagens já vazias, pois vão comendo doces pelo caminho.


O que vos venho mostrar hoje são algumas ideias de lembranças para oferecer.
Depois do primeiro ano, em que nada ofereci, todos os outros eu tenho-me empenhado em fazer algo de diferente. Certo é que, de ano para ano, quando vêm tocar à campainha, já oiço os miúdos dizerem, que "esta é a senhora que faz coisas giras". Confesso que fico contente que se lembrem de mim assim.
Infelizmente, não tenho fotos de tudo o que fiz, mas mostro-vos alguns trabalhos.

Biscoito-Chupa
Bolachinhas







Gomas com o tema do Halloween



Este ano está apenas alinhavado mentalmente o que penso fazer. Embora ainda indecisa, devo oferecer gomas, mas vou-me esmerar na embalagem.

E vocês, também cumprem esta tradição? Lembram-se nos vossos tempos de crianças como faziam? Contem-me tudo.

VHE