*imagem retirada da internet
Eu, especialmente irritada e impaciente, cansaço decorrente
de uma agenda criminosa e de um assumido perfecionismo desmesurado.
O menino, especialmente rebelde, em pleno inconformismo com
as explicações vãs que vamos despejando e com um aguçado espírito de exploração
e conhecimento.
De duas investidas para destruir mais uma peça de mobiliário
expliquei docilmente a minha reprovação… talvez a segunda já não tão dócil
quanto vos quero fazer crer… sem efeito!
À terceira investida soltou-se uma palmada no rabo… sem
efeito!
À quarta investida uma pequena palmada na mão… sem efeito!
À quinta investida, estou certa que o meu cérebro terá
momentaneamente parado e disparei uma primeira bofetada no pequeno rosto… Ao
levantar a mão para a segunda o meu coração gelou ao vê-lo arquear-se, cerrar
os olhos e proteger-se com os bracinhos.
São estes dos minutos mais penosos para mim, a sentir-me a
pior mãe do mundo, a jurar que nunca mais acontece e a virar costas para que
ele não me veja chorar.
É chorar de arrependimento e de amor, aterrada em dúvidas se
estou a agir da melhor forma e com o reconhecimento das nossas fragilidades
enquanto pais.
O pós descontrolo com o meu filho dói mais que qualquer
ferida aberta. É dói dói no coração.
Prometo deixar-te ser criança! Ensina-me a ser tua mãe!
EG
Perfeita reflexão! Que mães são perfeitas?!
ResponderEliminarAquelas que reconhecem o erro.. Aquelas que amam.. Ser mãe perfeita não é não errar, mas aprender com as dores e amar!
É isso mesmo... obrigada!
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