GC: Amamentar sim, desde que a mãe goste e queira fazê-lo, sem pressão, stress e com vontade.
Não considero melhor nem pior as mães que dão de mamar, porque ser mãe é muito mais do que parir e alimentar. O amor não se mede com leite materno.
Nenhuma mãe se deve sentir pressionada para amamentar ou para deixar de o fazer. Muito menos julgada.
AFF: Sem dúvida, o melhor para o bebé! Em exclusivo até aos 6 meses e em conjunto com alimentação complementar até quando o bebé e a mãe quiserem e for prazeroso para ambos. Amamentar é muito mais do que alimentar. É nutrir, é acarinhar, é proteger, é amar, é dar o melhor, é partilhar! É uma das maiores ligações que mãe e filho podem ter! É magia!
Amamentar a A. foi um processo complicado e por desconhecimento, falta de informação e insegurança, depressa passei a dar-lhe do meu leite em biberão, tendo mesmo assim, em regime de bombaleitamento, conseguido a amamentação da A. durante 14 meses.
O início da amamentação da C. também teve os seus espinhos (gretas, sangue e uma mastite incluídos), mas a informação, ajuda e alguma persistência da minha parte, permitiram que agora seja uma experiência fabulosa, que já conta com 7 meses e que espero que dure muitos mais.
VHE: Sim, sou a favor da amamentação mas a minha opinião é a mesma que a da GC. Infelizmente, nas duas vezes que fui mãe, nunca o consegui em exclusivo mas, de maneira alguma, perdi a ligação com as minhas crias ou me senti inferiorizada. Acho que há falta de profissionais na área, pois ao contrário do que eu sempre achei, não se vem com este dom, é uma aprendizagem.
Acho também que não se deve "massacrar" as mães com este tema. Se por um lado se critica quem não consegue amamentar, por outro critica-se quem o faz até tarde. Tudo é válido desde que se sintam confortáveis com as suas escolhas.
CF: Concordo tanto, mas tanto com a opinião da GC. Não sou a favor, nem contra. Sei que o LM é o melhor para o bebé, mas também deve ser o melhor para a mãe. Sou a favor do bem-estar do bebé e, para que tal aconteça, a mãe também tem que estar psicologicamente bem. Não é benéfico para o bebé sentir a mãe deprimida, angustiada e pressionada pela sociedade e família. Cada caso é um caso e a mãe não tem que se sentir culpabilizada ou egoísta se não amamentar o seu filho. Não é dar de mamar que nos faz amar mais ou menos os nossos filhos. Como há três anos atrás me disse uma amiga "mais vale um biberão com amor, do que maminha com dor". Obrigada GC.
AG: Acho que seria insano dizer que o leite materno não é o melhor para o bebé! Está mais do que provado. E acho que todas as mães devem fazê-lo, desde que se sintam bem com isso. Para mim, nunca foi um processo fácil. Dor, sangue, negras e gretas. Mamilos rasos que não formam, foram os meus primeiros inimigos. E se da primeira, me custou imenso ter que abandonar porque ela não se saciava com o meu leite, da segunda vez, foram as dificuldades geradas pelo tempo de amamentação que me levaram a deixar a amamentação exclusiva. Seja como for, amamentar para mim será sempre uma escolha da mulher. E sou defensora acérrima de que uma mulher possa amamentar a sua criança onde queira! Não há sensação melhor como a de bastarmos para os nossos filhos!
EG: Não consegui abordar o processo com sucesso; na maternidade foram incansáveis com o apoio mas penso que o fato de não se prosseguir com o acompanhamento acaba por tornar o processo penoso. Senti-me inferiorizada, incapaz, menos mulher, menos mãe, com vergonha de assumir... A três anos de distância e com várias experiências trocadas consigo perceber que fiz tudo o que estava ao meu alcance. Tenho agora a certeza que exagerei nas tentativas falhadas de manter a amamentação com reflexos notórios na minha condição física e mental bem como no conforto das primeiras semanas de vida do meu bebé. Nos dias em que consegui, recordo a ligação que se sente... fantástica e indiscritível...
MC: Sou completamente a favor, concordo que se deve optar pela amamentação exclusiva nos primeiros 6meses. No entanto não condeno quem "desiste" também sou a favor do bem estar da mãe!
Condeno sim, a falta de informação e a falta de acompanhamento por parte dos cuidados de saúde primários, que se em muitos casos funcionam lindamente, noutros não sabem informar nem acompanhar, chegando até a dar conselhos completamente descabidos que se traduzem em mais uma desistência!
RP: Amamentar, claro que sim! Acredito que todas as mães são conhecedoras dos benefícios e no entanto há quem opte por não o fazer. Qual é o drama? Cada uma sabe de si e das suas mamas. Amamentar, claro que sim, desde que seja esse o desejo da mãe e não lhe provoque stress. Amamentar, claro que sim, mas sem fundamentalismos por favor e já agora também sem pressão por parte dos profissionais de saúde para iniciar la ainda nem saíram da barriga da mãe.
PS: estas linhas foram escritas com uma boca na minha mama. A boca da Eduarda, entenda-se.
MF: Defendo a amamentação mas, infelizmente, a minha experiência foi curta. E digo infelizmente, porque gostaria de ter amamentado o G. mais tempo. Foram 2 meses de luta, sempre com suplemento. Não tive praticamente leite, tentei tirar com a bomba, tentei que mamasse em livre demanda, bebi muita água, tomei suplementos e não resultou. Podia ter feito mais? Não sei... Fiz o que achei possível. Não posso deixar de discordar, no entanto, com os fundamentalismos à volta do tema, das vezes que, em diversas ocasiões, familiares, amigas, pessoas conhecidas ou profissionais de saúde, tentaram fazer com que me sentisse menos mãe, menos capaz ou pouco persistente por não amamentado durante todo o tempo que consideravam ser o ideal.
EM: Sim! Antes de ser mãe não pensava assim, talvez por não saber benefícios para a saúde deles. Amamentei a 1ª e estou a amamentar o 2º , tive a sorte de não ser um processo doloroso, o que contribuiu para que fosse/seja uma boa experiência.
Concordo com GC sem stress, sem pressão.
RP: Amamentar, claro que sim! Acredito que todas as mães são conhecedoras dos benefícios e no entanto há quem opte por não o fazer. Qual é o drama? Cada uma sabe de si e das suas mamas. Amamentar, claro que sim, desde que seja esse o desejo da mãe e não lhe provoque stress. Amamentar, claro que sim, mas sem fundamentalismos por favor e já agora também sem pressão por parte dos profissionais de saúde para iniciar la ainda nem saíram da barriga da mãe.
PS: estas linhas foram escritas com uma boca na minha mama. A boca da Eduarda, entenda-se.
MF: Defendo a amamentação mas, infelizmente, a minha experiência foi curta. E digo infelizmente, porque gostaria de ter amamentado o G. mais tempo. Foram 2 meses de luta, sempre com suplemento. Não tive praticamente leite, tentei tirar com a bomba, tentei que mamasse em livre demanda, bebi muita água, tomei suplementos e não resultou. Podia ter feito mais? Não sei... Fiz o que achei possível. Não posso deixar de discordar, no entanto, com os fundamentalismos à volta do tema, das vezes que, em diversas ocasiões, familiares, amigas, pessoas conhecidas ou profissionais de saúde, tentaram fazer com que me sentisse menos mãe, menos capaz ou pouco persistente por não amamentado durante todo o tempo que consideravam ser o ideal.
EM: Sim! Antes de ser mãe não pensava assim, talvez por não saber benefícios para a saúde deles. Amamentei a 1ª e estou a amamentar o 2º , tive a sorte de não ser um processo doloroso, o que contribuiu para que fosse/seja uma boa experiência.
Concordo com GC sem stress, sem pressão.
Sem comentários:
Enviar um comentário