É meu, é meu!

Cá em casa é mato. A mais velha, faladora profissional de todos os momentos, não deixa nada ao acaso. Todos os brinquedos, de forma invariável, são seus primeiro. Mesmo que tenham sido oferecidos à irmã, mesmo que já não sejam para a sua idade, nem lhe ofereçam qualquer desafio.
A mais nova, faladora profissional em potencial, neste momento claramente poliglota não dominante do Português (e como tal) dificilmente compreendido por nós, os de cá de casa, insiste em verbalizar algo que se começa a assemelhar à expressão "é meu".
Parece-nos que em breve vamos ter um choque de titãs! Não tarda, a B#2 estará apta a reclamar o que é seu de direito e fazer vista grossa aos parâmetros definidos pela antiguidade.
Nós, os pais, rimo-nos. Para já optámos por deixar que elas, entre si, resolvam as suas contendas. Até porque, não raras vezes, enche-nos o coração de orgulho ver a B#1 a zelar pelo bem estar e diversão da sua irmã mais nova, inserindo-a nas brincadeiras e dando-lhe brinquedos para as mãos... Claro está, sem que isso desafie a sua autoridade.
E quando isso acontece... Bem, o resultado sobra para nós, porque o aspecto geral é este!

É tão bom quando elas se entendem! Só é pena o que fica por arrumar...

AG